Sir Jim Ratcliffe, dono do Manchester United, continua trabalhando na reconstrução dos bastidores do clube. Agora, o bilionário quer um nome surpreendente para a diretoria e negocia a contratação de um engenheiro da Fórmula 1.
O United está em negociações com Michael Sansoni, engenheiro sênior de simulação de desempenho da Mercedes, uma das principais equipe do automobilismo.
United surpreende e quer nome da Fórmula 1
As conversas entre Sansoni e os Red Devils estão avançadas, segundo o “Daily Mail”. A expectativa é que ele deixe a Mercedes e assuma o cargo de chefe de análise de dados no clube de Manchester.
Ratcliffe identificou a análise de dados como uma das áreas que precisava de atenção urgente. Em dezembro do ano passado, em entrevista ao “United We Stand”, o bilionário explicou a situação do departamento dos Reds Devils.
— Até sermos tão bons quanto qualquer outro no mundo, não será bom o suficiente para o Manchester United. Precisamos ter o melhor recrutamento do mundo. A análise de dados acompanha o recrutamento. Ela realmente não existe aqui. Ainda estamos no século passado em termos de análise de dados. Há uma quantidade imensa de dados úteis que podemos obter com a análise de dados, e estamos na categoria ‘muito ruim' com análise de dados aqui. Essas coisas não acontecem da noite para o dia — destacou Ratcliffe.

A Ineos, liderada por Sir Jim Ratcliffe, é acionista igualitária de um terço da Mercedes e principal parceira da equipe da Fórmula 1. A contratação de Sansoni é vista como “mudança entre famílias” e a Mercedes aprova a negociação
Sansoni é formado em Engenharia Aeronáutica e Astronáutica pela Universidade de Southampton e está na gigante do automobilismo desde 2014. Ele é o responsável para que os carros de George Russell e Kimi Antonelli apresentem o melhor desempenho possível nas pistas, como o próprio explicou em entrevista ao jornal estudantil de sua antiga universidade.
— Meu papel é garantir que comecemos os testes de pista na sexta-feira de um fim de semana de corrida com o carro na melhor posição em termos de desempenho geral. Caso contrário, a sexta-feira à noite será muito longa para voltarmos ao que deveríamos estar. Após o evento, há muito trabalho de correlação. Voltamos e analisamos a física e o comportamento reais do carro e se os modelos foram precisos ou se há áreas que podemos melhorar. É um processo de aprimoramento contínuo — acrescentou Sansoni.
