Unai Emery foi o nome escolhido para substituir o revolucionário e ídolo Arsène Wenger no Arsenal. A ideia era que o espanhol desse aos Gunners um maior nível de competitividade regular. Mas não foi isso que aconteceu.
O trabalho de Emery nos Gunners era mantido por lampejos. Em mais de uma temporada à frente do Arsenal, o treinador não conseguiu dar um padrão e transformar a boa equipe londrina em competitiva.
Mas o espanhol já é passado. O que os torcedores do Arsenal querem saber é quem vai substituir o treinador no restante da temporada. Por isso, a PL Brasil reuniu alguns treinadores de diferentes situações: empregados, desempregados, boas apostas e técnicos “cascudos”.
Massimiliano Allegri

O italiano multicampeão com a Juventus é, sem dúvidas, um dos principais nomes disponíveis no mercado. O treinador está sem clube após sair da equipe de Turim e pode dar ao Arsenal um alto nível de competitividade.
Competitividade que pode ser considerada a marca de Allegri. Goste ou não do seu estilo de jogo, que tem como prioridade a solidez defensiva, o italiano consegue fazer seus times serem competitivos. E nos mais variados cenários.
O Arsenal tem obrigação de ao menos sondar o italiano. Caso consiga fechar, ganha um técnico experiente, competitivo e o mais importante: que sabe e está acostumado a vencer.
Mauricio Pochettino
O argentino é o nome no mundo ideal da torcida dos Gunners. Porém, em entrevistas anteriores, quando ainda era técnico do Tottenham, Pochettino afirmou que jamais treinaria o Arsenal. Se é só da boca para fora, não sabemos. O futebol é dinâmico e tudo pode mudar em instantes.
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Dentro de campo, o Arsenal ganharia um treinador com características ofensivas e muito competitivo. Um técnico que elevou o patamar do Tottenham e fez história no rival dos Gunners. Além do alto grau de competitividade, um comandante adaptado à Premier League.
Pochettino deixou o Tottenham não porque ele é um treinador ruim, longe disso. Mas sim por conta de um desgaste emocional e técnico que o time vivia. Seria um nome excelente para conduzir os Gunners ao caminhos dos títulos – por mais que o argentino não tenha vencido nenhum nos últimos anos.
Roberto Martínez
O espanhol de é um dos grandes estrategistas do futebol mundial. Atualmente na seleção belga, o comandante foi peça-chave na eliminação do Brasil na última Copa do Mundo.
Roberto Martínez também é um treinador ofensivo. Porém, o comandante sabe “jogar o jogo”. Ele tem como uma de suas principais características a facilidade em neutralizar o adversário.
Além de ser um treinador ofensivo e estrategista, Martínez também conhece a Premier League. O espanhol passou três anos no Everton e fez um trabalho razoável, tendo em vista que os Toffees não tinham um grande elenco.
A principal dificuldade é tirar o comandante da seleção belga. Com seu conhecimento tático, futebol ofensivo e experiência na Premier League, agregaria demais ao Arsenal.
Nuno Espírito Santo
O português vem fazendo uma revolução no Wolverhampton. Fez uma ótima Premier League na temporada passada que resultou em classificação à Liga Europa na atual edição. É um treinador que conseguiu dar aos Wolves uma identidade. Algo que o Arsenal não tem.
O “X” da questão é o patamar que o Arsenal precisa. Será que o português está pronto para assumir um clube multicampeão e com uma pressão tão grande por títulos? Ou será que ainda é prematuro e não é o momento dos Gunners apostarem?
Deixando de lado a questão do “tamanho” de Nuno, o português é um técnico muito promissor, que já provou ser capaz de conquistar coisas além das expectativas e que pode dar ao Arsenal uma identidade tão necessária.
Eddie Howe
Uma das principais qualidades do comandante é o seu estilo de jogo. Mesmo tendo um elenco inferior aos gigantes, Howe não abre mão do futebol ofensivo. É a sua marca nesses anos à frente do Bournemouth.
Outro ponto importantíssimo que pesa a favor de Howe é conhecer e estar adaptado à Premier League. O comandante está na sua quarta temporada na competição e conhece o estilo de jogo, mercado e como funciona a pressão num clube como o Arsenal.
Mas será que um treinador de uma equipe modesta como o Bournemouth seria capaz de reerguer um gigante adormecido? A resposta pode ser sim. Mas isso requer tempo, o que talvez seja um problema para os Gunners.
Brendan Rodgers

Desde que chegou ao Leicester, em fevereiro de 2019, Brendan Rodgers vem fazendo um trabalho espetacular. Na atual temporada, o clube é o vice-líder da Premier League e está estabilizado no top 4, à frente do atual bicampeão Manchester City, por exemplo.
Brendan Rodgers é um cara adaptado e que conhece a Premier League. Já provou tanto no Liverpool como no Leicester que consegue montar equipes competitivas mesmo com orçamentos inferiores aos favoritos.
O grande “X” da questão é se o treinador vai querer largar todo o projeto no Leicester e substituir Emery no Arsenal. Segundo o próprio técnico, há uma cláusula que permite à sua saída em caso de proposta de um dos clubes do big 6, como é o caso dos Gunners. A ver se os londrinos vão em busca.
Outros nomes
Quem também poderia agregar e muito ao Arsenal é o Erik ten Hag, atual técnico do Ajax e que encantou o mundo na última edição da Liga dos Campeões. O problema é convencer o treinador a sair do clube holandês e fechar com os Gunners.
Na América do Sul, Jorge Jesus, atual campeão brasileiro e da Libertadores, é uma aposta considerável. Além do português, o técnico do River Plate, Marcelo Gallardo, também é um treinador que sabe muito de futebol. Deu a equipe argentina um nível absurdo de competitividade e empilhou taças.