Thomas Tuchel é o novo treinador da seleção inglesa. Depois de meses de indefinição, o alemão começará no cargo depois da próxima Data Fifa, em janeiro de 2025.
No entanto, o treinador teria um suposto interesse em treinar algum time da Premier League antes de aceitar o cargo da Federação Inglesa de Futebol (FA), segundo o jornalista alemão Raphael Honigstein.
Tuchel na Premier League?
O tempo do alemão na Premier League teve uma única passagem pelo Chelsea. Seu reinado nos Blues, apesar do título da Champions League, terminou de forma amarga com a hierarquia do clube.
O novo dono do Chelsea, Todd Boehly, acabou entrando em conflito com o treinador e o dispensando depois apenas seis jogos na temporada 2022/23. Mas Tuchel gostou muito do campeonato inglês.
O especialista em futebol alemão Raphael Honigstein, autor da biografia de Jürgen Klopp, afirmou que uma mudança para a Premier League estava sempre na mira do comandante de 51 anos.
— Ele estava realmente procurando um emprego na Inglaterra. Ele queria voltar para a Inglaterra. Ele adorou seu tempo no Chelsea — revelou Honigstein, falando com Gary Lineker no podcast The Rest Is Football.
Segundo o jornalista, ele continuou falando, mesmo no Bayern de Munique, o quanto adorou trabalhar com jogadores ingleses, como a mentalidade do vestiário é boa.
— Acho que ele estava tão disposto a ouvir quando eles (FA) bateram à porta que, nessa perspectiva, não me surpreendeu nada.
Feliz em voltar à Inglaterra
Apesar de ter sido um nome recorrente entre os alvos do Manchester United, as conversas não avançaram e, segundo Honigstein, Tuchel segue feliz por ter voltado a solo inglês.
O jornalista acredita ainda mais que um cargo no futebol internacional é mais adequado para seu compatriota, que muitas vezes viu surgir tensão entre ele e aqueles acima dele em seus clubes.
— O time (da Inglaterra) é maravilhoso, especialmente no terço final do campo – há tanto talento. Mas também, ao contrário do Bayern, PSG, Chelsea e Dortmund, onde ele sempre teve problemas em algum momento com as pessoas acima dele, não há ninguém acima dele.
Segundo o jornalista, nenhuma das coisas que o incomodaram antes se aplicam no recorte do futebol de seleções. “Você tem controle total. Se você não gostar de um jogador em particular, ele não está sob contrato, você simplesmente para de chamá-lo”.
— Se alguém lá em cima não gostar, eles não vão dizer nada. Tudo depende de você. Então, acho que ele vai adorar esse poder que vem de ser a única pessoa e a única pessoa que importa quando se trata da equipe.