O Tottenham tem uma decisão importante a tomar nas próximas janelas de transferências, e o caminho a ser escolhido pelo time londrino pode interferir nos planos de outro clube da Europa.
O atacante Timo Werner, de 28 anos, está emprestado aos Spurs pelo RB Leipzig até o fim da temporada 2024/25, e a equipe alemã “teme” o retorno jogador ao término do período, de acordo com o site “Bild”.
A intenção do Leipzig, segundo o jornal, é que o Tottenham exerça a opção de compra fixada em cerca de 16 milhões de euros (R$ 102,9 milhões na cotação atual), algo considerado “extremamente improvável”, conforme apontou o artigo.
O contrato de Werner com o RB Leipzig termina em junho de 2026, e o time não estaria disposto a cobrir o salário recebido pelo alemão nos Spurs, de 10 milhões de euros por ano (R$ 64,3 milhões).
Além disso, há a preocupação com o desempenho abaixo do esperado no futebol inglês. Timo Werner foi vendido ao Chelsea pelo próprio Leipzig em junho de 2020 por aproximadamente 60 milhões de euros (R$ R$ 330 milhões na ocasião). O atacante não conseguiu se estabelecer nos Blues e retornou ao antigo clube na Alemanha duas temporadas depois.
Werner tem dificuldade em se firmar no Tottenham
Em janeiro de 2024, os alemães negociaram empréstimo do atleta aos Spurs. Até agora, são três gols e seis assistências em 37 jogos na equipe comandada por Ange Postecoglou.
Assim como o ocorrido no Chelsea, Werner encontra dificuldades para se estabelecer no time. Postecoglou, inclusive, chegou a detonar publicamente uma atuação do camisa 16 na Europa League.
A partida foi contra o Rangers no dia 12 de dezembro e terminou em 1 a 1. O alemão, titular, conseguiu finalizar apenas uma vez — fora do alvo — e não acertou nenhum cruzamento ou drible. O treinador o substituiu no intervalo por Kulusevski.
Depois da partida, em entrevista coletiva, Postecoglou classificou o desempenho de Werner como “inaceitável”.
— Quando você tem 18 anos (no futebol) não é aceitável para mim (uma performance assim). Eu disse isso a Timo. Ele é um veterano. No momento em que estamos, não é como se tivéssemos muitas opções.