O Tottenham voltou a campo neste domingo (3) para enfrentar o Aston Villa, no Tottenham Hotspur Stadium, em partida válida pela 10ª rodada da Premier League. O jogo acabou em 4 a 1 para os Spurs.
Os autores dos gols foram Solanke e Johnson para os Spurs e Rogers para os Villains. Entre os brasileiros disponíveis, tanto Richarlison, pelos mandantes, quanto Diego Carlos, pelos visitantes, começaram no banco.
Aston Villa viu um típico jogo do Tottenham atual
As partidas do time de Ange Postecoglou têm mostrado um padrão recorrente na atual temporada: os Spurs começam lentos, com dificuldades e lapsos de desconcentração em quase todos os jogos.
O mesmo ocorreu no jogo contra os Villains — um começo de jogo dividindo a posse, tentando chegar ao ataque sem sucesso e sofrendo com os ataques rápidos do Villa, até sofrer o gol.
No primeiro tempo, não é errado dizer que o Tottenham foi amassado. Não teve nenhum chute a gol, apenas finalizações de longe e dificuldade em pressionar o adversário.
O Villa, por sua vez, teve 1,3 gol esperado (xG) nos 45 minutos iniciais. Além do gol de Rogers, vindo de uma cobrança de escanteio mal afastada por Pedro Porro, os visitantes tiveram ao menos outras duas boas chances dentro da área.
O time de Emery saía da pressão com facilidade com Onana e Tielemans com passes de fora para dentro e atacava verticalmente com velocidade, não se limitando a contra-ataques.
O primeiro gol do Tottenham, no início do segundo tempo, foi no único erro defensivo do Aston Villa até então. Digne não cobriu bem o espaço nas suas costas e Son cruzou na segunda trave para encontrar Johnson livre.
A virada rotineira e confusa do Tottenham
Os Spurs tiveram sua rotineira virada de chave depois do gol. Não é o primeiro jogo em que isso acontece, e os lapsos de grande talento que o time tem do meio para frente ocasionalmente aparecem em um curto período de tempo.
Foi o que aconteceu depois do primeiro gol: o Villa diminuiu seu ímpeto e manteve mais a bola de maneira lenta, enquanto o Tottenham acelerou e se apoiou em conduções, tabelas e infiltrações para chegar ao gol adversário.
Foi assim que surgiram os dois gols de Solanke, ambos em infiltração e depois de toques rápidos — e com um espaço de tempo curto, de apenas quatro minutos.
O time de Postecoglou tem lampejos de imparável em diversos momentos da temporada, mas esses momentos são limitados a apenas poucas situações. Se mais constantes, seria uma equipe ainda mais temível.
A conta foi fechada por Maddison, que sorrateiramente aproveitou um momento de desatenção para bater uma falta rapidamente depois do apito e marcar o quarto gol.
Richarlison, que entrou no segundo tempo no lugar de Son, deixou o campo machucado com menos de 30 minutos jogados.