E se o Southampton não tivesse vendido seus destaques dos últimos anos?

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Com base fortalecida e monitoramento do mercado preciso, o Southampton acumula boas campanhas nas últimas temporadas da Premier League, graças ao bom monitoramento de jogadores no mercado.

Eles foram bem observados pela comissão técnica e contratados por um valor baixo para os padrões da liga, acabam sendo vendidos aos clubes maiores, especialmente, o Liverpool.

Nos últimos cinco anos, os Saints garantiram, em vendas de jogadores, a impressionante marca de 200 milhões de libras aos seus cofres.

E se o Southampton não tivesse vendido seus destaques dos últimos anos?

Bem, um bom time do Southampton seria: Forster; Clyne, Alderweireld, Fonte, Shaw; Wanyama, Schneiderlin, Ward-Prowse, Lallana; Mane; Pelle

E o banco de reservas? Cedric Soares, Lovren, Martín Cáceres, Callum Chambers, Bertrand, Jay Rodriguez, Jordy Clasie, Virgil van Dijk, Oriol Romeu, Tadic, Shane Long, Charlie Austin, Gabbiadini e Boufal.

Vale lembrar que os Saints perderam dois ótimos treinadores nos últimos anos: Mauricio Pochettino para o Tottenham e Ronald Koeman para o Everton.

  • Como funciona o monitoramento do mercado?

Um personagem importante para a montagem – e remontagem – do Southampton nesse período foi Les Reed, diretor de futebol que chegou ao clube em 2010 para reconstruir um clube então na terceira divisão.

Os Saints investiram em recursos técnicos e humanos, desenvolveram perfis em suas divisões de base, permitindo que se identificasse lacunas no sistema e o tipo de jogador que precisavam para recrutar.

A rede de scout/monitoramento também foi repensada. O banco de dados é atualizado em tempo real, contando com o trabalho de seis analistas, e tem registros de jogadores de todas as divisões do clube que são auditados a cada 6 semanas para verem se estão atingindo suas metas.

Além de analisar vídeos, números e performances de atletas dos campeonatos ao redor do mundo, a equipe adquire informações a respeito da personalidade, comportamento e histórico de lesões de cada jogador.

Quem chega para treinar o clube, precisa respeitar as diretrizes impostas pela diretoria, diz Reed.

“Quando os treinadores são contratados, geralmente, eles querem muitas mudanças. Eles querem trazer sua própria comissão, querem dinheiro para gastar… se você seguir isso, você põe em risco tudo que construiu. Nosso manager é um treinador”, à BBC.

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Pedro Ramos
Pedro Ramos

Coordenador da PL Brasil. Editor da PL Brasil entre 2012 e 2020 e subcoordenador na PL Brasil até o meio 2024. Passagens pelo jornal Estadão e o canal TNT Sports. Formado em Jornalismo e Sociologia.
E-mail: [email protected]