A Premier League atrai, assim como todas as maiores ligas de futebol, os melhores jogadores do mundo. E eles podem vir de diversos países, já que o talento futebolístico não tem lugar certo para nascer. Mas alguns estão “solitários”.
É claro que certos países tem mais atletas na Premier League, como França, Holanda, Espanha, Brasil, Irlanda, Escócia e Gales. Outros, entretanto, possuem pouquíssimos jogadores exportados para a Premier League. Abaixo, listamos os jogadores que são, atualmente, os únicos representantes de seus países na liga.
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Ádám Bogdán – Hungria
O goleiro de 29 anos foi contratado em 2015 pelo Liverpool, mas é o terceiro goleiro do time e tem apenas seis atuações desde que chegou. Foi eleito melhor jogador húngaro do ano em 2012, mas atualmente também tem ficado no banco pela seleção.
André Carrillo – Peru
O ponta de 26 anos tem contrato com o Benfica e está emprestado ao Watford até o fim da temporada, e já estreou na Premier League. Jogador de seleção, fez parte do elenco que ficou em terceiro lugar nas Copas América de 2011 e 2015.
Antonio Valencia – EquadorO zagueiro/lateral de 32 anos não precisa de muita apresentação. Está desde 2009 no United, e tem 207 aparições pelo time. Conquistou, entre outros títulos, duas Premier Leagues, uma FA Cup e uma Europa League.
Cuco Martina – Curaçao
Tente adivinhar onde fica o país antes de ir ao Google. O lateral direito curaçauense de 27 anos veio nesta temporada para o Everton, após duas no Southampton. É o capitão da seleção de Curaçao, que voltou a existir em 2011 após a dissolução das Ilhas Neerlandesas.
Florin Gardos – Romênia
O zagueiro romeno de 28 anos chegou ao Southampton em 2014, mas passou quase todo esse tempo machucado, tendo feito apenas 11 partidas pelo time. Também atua pela seleção romena, onde estreou em 2011 e disputou 13 jogos.
Henrikh Mkhitaryan – Armênia
O meia de 28 anos está desde a última temporada no United, onde é peça fundamental do time, e é considerado o maior jogador armênio de todos os tempos, com o maior número de gols (22) e assistências (14) da história de sua seleção, e quinto colocado em jogos disputados.
Javier Hernandez – México
Chicharito chegou ao Manchester United em 2010 e ficou até 2015, mas voltou à Premier League nesta temporada pelo West Ham, e já marcou duas vezes. Pelo seu país, é o jogador com mais gols da história da seleção mexicana, com 47 tentos.
Jon Gorenc Stanković – Eslovênia
O zagueiro de apenas 21 anos chegou ao Huddersfield Town em 2016, e tem sete partidas pelo time. Na seleção de seu país, ainda não estreou pelo time principal, mas fez carreira nas categorias de base do sub-16 ao sub-21.
Mario Lemina – Gabão
Esse país você pode pesquisar onde fica. O meia de 24 anos atuou por duas temporadas na Juventus antes de ser contratado por £18 milhões pelo Southampton. Apesar de ter ido para a França quando pequeno e atuado pelas seleções de base do país, ele foi chamado para jogar a Copa Africana de Nações de 2015, e, a princípio, recusou o convite. Mas, no mesmo ano, voltou atrás e disputou a competição por Gabão.
Miguel Britos – Uruguai
O uruguaio tem 32 anos e é zagueiro do Watford desde 2015. Tem 52 jogos e dois gols pelo time, mas é o único da lista que jamais foi convocado pela seleção de seu país.
Nahki Wells – BermudasO atacante de 27 anos rodou pelas divisões inferiores da Inglaterra antes de chegar ao Burnley esta temporada. Ele jogou pelo Eccleshill United, Carlisle United, Bradford City e Huddersfield Town. Estreou por sua seleção aos 17 anos e tem cinco gols em nove jogos.
Niki Mäenpää – Finlândia
O goleiro de 32 anos desembarcou no Brighton em 2015, mas tem apenas uma partida disputada e é a terceira opção do treinador. Na seleção finlandesa, apareceu 29 vezes, mas não tem sido mais convocado e suas chances diminuem cada vez mais por causa da idade e da situação do time na Premier League.
Oleksandr Zinchenko – Ucrânia
O meia de apenas 20 anos chegou ao Manchester City em 2016 e já tem 11 atuações pela seleção ucraniana, sendo o mais jovem a marcar pelo time nacional. Entretanto, com um elenco recheado no City, foi emprestado ao PSV na última temporada.
Ragnar Klavan – Estônia
O zagueiro de 31 anos estreou pela seleção principal aos 18 anos, quando ainda atuava na Estônia, e já tem 120 partidas, atrás apenas de Martin Reim, com 157. No Liverpool desde 2016, entretanto, tem apenas 21 jogos disputados.
Salomón Rondón – Venezuela
Com 19 gols em 62 jogos pela seleção da Venezuela, o atacante de 27 anos está a 3 tentos de ser o maior artilheiro de sua seleção. No West Brom, também foi o artilheiro nas duas últimas temporadas.
Sead Hakšabanović – Montenegro
O meia de apenas 18 anos é o mais novo dessa lista, e, na verdade, nasceu na Suécia. Entretanto, atua por Montenegro por causa da nacionalidade de seu pai, e já estrou pelo país em uma vitória contra a Armênia durante as eliminatórias da Copa do Mundo. Recém-chegado ao West Ham, ainda não atuou pelo time.
Steve Mounié – Benim
Esse também é difícil encontrar no mapa. O atacante recém-chegado ao Huddersfield, onde já tem dois gols em três jogos, veio do Montpellier. Com apenas 22 anos, ele fez sua estreia pela seleção em 2015, e marcou pela primeira vez este ano, nas eliminatórias da Copa Africana de Nações, contra o Sudão do Sul.
Victor Wanyama – Quênia
O volante queniano é, aos 26 anos, o principal jogador de seu país, tendo estreado pela seleção aos 15 anos, em 2007. Também é o único queniano a marcar um gol na Champions League, pelo Celtic, na vitória por 2 a 1 sobre o Barcelona. Joga no Tottenham desde 2016, onde tem 38 jogos disputados.
Yohan Benalouane – Tunísia
Esse tem uma história maluca no cenário internacional. Segundo da lista que nunca atuou por seu país, ele pelo menos chegou a ser convocado. Yohan já havia jogado pelo sub-21 da França, mas, profissionalmente, foi convocado em 2010 pela Tunísia. Entretanto, não disputou o jogo e, quando foi chamado novamente, recusou o convite, esperando ser convocado pela França. Acontece que o chamado da Tunísia foi considerado oficial pela FIFA, e, portanto, ele não pode mais atuar por outra seleção. Foi convocado em 2013, mas optou por não ir mais uma vez.