O técnico Arne Slot vê alguns de seus antigos jogadores do Feyenoord serem ligados a transferências para a Premier League — incluindo o Liverpool. Foi o caso do meio-campista Matts Wieffer.
O volante assinou com o Brighton após rumores de um possível reencontro com o antigo treinador nos Reds. O comandante, por sua vez, desmentiu a situação e o próprio jogador disse que não recebeu proposta do clube.
Slot e Liverpool foram rejeitados?
O comandante dos Reds elogiou seu ex-jogador e se mostrou feliz pelo passo que ele deu na carreira. Aos 24 anos, Wieffer foi contratado pelos Seagulls por 24,5 milhões de libras (R$ 178 milhões).
— Acho que é especialmente bom para ele quando você vê de onde ele vem. Que dois anos depois de ter vindo do Excelsior, ele possa dar o passo para a Premier League. Isso é ótimo para ele — disse o treinador.
O holandês, em entrevista para o canal “1908”, do seu país natal, reforçou a importância da transferência não só para o jogador, mas para o antigo clube de ambos:
— É fantástico para ele, mas também para o Feyenoord, porque é a maior transferência da história do clube. Não, não falei com o Mats. Eu realmente gostaria de ter falado, mas espero que ele não queira provar demais para seu antigo treinador.
Wieffer, um volante criativo, foi titular nos 29 jogos que disputou da Eredivise na última temporada e participou de oito gols. No clube de Merseyside, competiria com Endo e MacAllister por posição.
Chapéu na Premier League?
Wieffer revelou seus sentimentos, insistindo que não rejeitou a possibilidade de uma reunião com Slot. Ele afirmou que, na verdade, nunca recebeu uma oferta do Liverpool.
— Houve alguns clubes, mas nenhum tão concreto quanto o Brighton. O Liverpool na verdade não era uma opção. Eu estava em negociações com o Brighton há muito tempo e tive a sensação de que eles realmente me queriam — comentou o jogador.
Em entrevista à emissora “Viaplay”, também da Holanda, o jogador comentou sobre suas conversas no mercado, e que o contato com os Seagulls já era antigo.
— Antes de ir para o Feyenoord, já havia conversado com o Union [Saint-Gilloise]. Eles trabalham junto com o Brighton. Então, eles me conhecem há muito tempo. Joguei bem no Feyenoord por um ano e meio e achei que era a hora certa para dar esse passo. Especialmente quando você vê o que o Brighton fez nos últimos anos.
Ele revela que a escolha pelo time na Premier League também passa pelo trabalho que o clube teve treinando jogadores, vendendo bons atletas, a maneira de jogar e o quanto eles o queriam. “Todas essas coisas são muito positivas.”