Livro revela que esposa de Sir Alex Ferguson impediu que ele assumisse rival do Manchester United

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Todos sabem que Sir Alex Ferguson é o maior treinador da história do Manchester United. O escocês se tornou uma lenda do clube, que comandou de 1986 a 2013, depois de vencer 13 vezes a Premier League, além de duas Champions e uma dezena de Copas.

O que ninguém sabe é que a história poderia ser bem diferente. Até a revelação de que, dois anos antes de chegar em Old Trafford, Ferguson poderia ter tido um destino diferente — que mudaria os rumos do futebol inglês.

Um livro sobre o Tottenham, chamado “Still Dreaming”, do autor Alex Fynn, revelou que o escocês acertou sua ida para os Spurs em 1984, quando treinava o Aberdeen. Fynn teve acesso a relatos dos membros da diretoria do time londrino na época e confirmou que o treinador se encontrou com o presidente Irving Scholar e o co-proprietário Paul Bobroff em Paris para selar o acordo, dois anos antes de chegar assumir o United.

Por que Ferguson não foi para o Tottenham?

O que melou a transferência teria sido a esposa de Sir Alex Ferguson, Cathy, que não quis se mudar para Londres naquela época.

— Os diretores estavam entusiasticamente a favor da escolha. Todos os aspectos do contrato foram acertados. Infelizmente, a senhora Ferguson recusou uma mudança para Londres e esse foi o fim — diz um trecho do livro.

O treinador só deixaria o Aberdeen em 1986, quando acertou sua chegada ao Manchester United. Ele foi contratado pelo presidente do clube, Martin Edwards, que chegou a sugerir que os torcedores dos Red Devils deveriam agradecer a Cathy por não querer morar em Londres.

Idolatria no United e jejum nos Spurs

Nos 27 anos em que foi treinador do United, Ferguson venceu 38 títulos. No mesmo período, em comparação, o Tottenham foi campeão três vezes, nenhuma da Premier League — duas da Copa da Liga e uma FA Cup.

Diogo Magri
Diogo Magri

Jornalista nascido em Campinas, morador de São Paulo e formado pela ECA-USP. Subcoordenador da PL Brasil desde 2023. Cobri Copa América, Copa do Mundo e Olimpíadas no EL PAÍS, eleições nacionais na Revista Veja e fui editor de conteúdo nas redes sociais do Futebol Globo CBN.

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