A novela Harry Kane finalmente chegou ao fim nesta sexta-feira (11). Os Spurs aceitaram a proposta histórica do Bayern de Munique e venderam seu maior artilheiro de todos os tempos por um valor total que pode chegar aos 120 milhões de euros (R$ 645 milhões).
Sem seu capitão, o técnico Ange Postecoglou teve de escolher novas posições de liderança no elenco. O site inglês “The Athletic” informou, neste sábado (12), que o jogador a usar a braçadeira da equipe na atual temporada será Son Heung-min.
Novos líderes no Tottenham
Lloris, então capitão do time, também está perto de sair e não deve reassumir a braçadeira. O atacante de 31 anos possui uma vasta experiência de capitania a nível internacional com a Coreia do Sul, pela qual acumulou 111 convocações.

Além de Son, outros dois nomes jovens no elenco terão posição de grande influência no elenco. Segundo o The Athletic, a contratação de verão, James Maddison, e o defensor Cristian Romero serão os vice-capitães do Tottenham na temporada.
Saída de Kane “ajuda” o vestiário?
Segundo o The Athletic, a ausência do camisa 10 será evidente no vestiário, mas há um sentimento de que o espírito geral poderia ser melhor com uma maior responsabilidade em todo o grupo, em vez de uma dependência percebida em um único jogador — como acontecia antes.

O trio escolhido para liderar a equipe é visto como tendo boas características e um otimismo de que agora trarão um espírito aprimorado e ajudarão o clube a alcançar progresso e sucesso.
Postecoglou elogiou as credenciais de Son durante a turnê de pré-temporada do clube. “Estou ansioso para trabalhar com ele. Ele é mais um que, na minha opinião, mostra qualidades reais de liderança”, disse.
Postecoglou elogia liderança de Son
— Eu olho para ele e ele é praticamente um elo com todo o grupo. Ele se mistura em todos os grupos. Não acho que seja apenas porque ele é popular. Pelo que ele fez em campo, ele tem um certo prestígio – afirmou o treinador.
Postecoglou afirma que o coreano “tem uma enorme influência sob o grupo” dos Spurs. Ele acredita que a necessidade que Son teve de liderar seus compatriotas na seleção é um grande motivo para isso.
— Ele carrega isso muito bem para alguém que esteve sob os holofotes por tanto tempo. Ele tem um enorme respeito entre os jogadores – disse.