Mohamed Salah é alvo de um dos principais debates da temporada na Premier League: se seguirá ou não no Liverpool ao fim da atual campanha.
O ídolo dos Reds tem seu contrato se encerrando em junho e ainda não tem certeza se renovará. Inclusive, ainda não foi sequer confirmado que o egípcio recebeu um novo contrato do clube para analisar.
O contrato de Salah no Liverpool
Outra lenda do clube de Merseyside, o ex-zagueiro Jamie Carragher, não consegue acreditar no discurso de que a direção não fez uma nova proposta ao seu camisa 11.
— [Eu] não acredito que ele não tenha recebido uma oferta de contrato. Posso realmente garantir que ele recebeu uma oferta de contrato –– disse Carragher recentemente ao programa “The Overlap’s Fan Debate”.
Paul Scholes, lenda do Manchester United que acompanhava o ex-companheiro de seleção inglesa no podcast, entende que o Liverpool está relutante em fazê-lo, dada a idade do jogador.
— Depois que você passa dos 30 anos, acho que todo clube olha para isso, é assim que eles fazem — pontuou.
— Mas, acho que é um pouco diferente agora. Na nossa época, aos 35 anos você já estava acabado, mas agora você está vendo jogadores chegando aos 37, 38, 39, 40. É tudo bem ter todas essas informações e dados, mas seu olho também tem que ver — disse o ex-zagueiro dos Reds.
Para Carragher, ter 32 ou 33 anos atualmente não é tão impactante, ainda mais se segue existindo o impacto em campo, como é o caso do egípcio.
— Eu ficaria arrasado se o Liverpool não os contratasse, mas também estaria olhando para eles como, por que vocês não assinaram? O time é feito para eles, é amado, onde eles vão? Outros clubes não vão dar a eles o dinheiro ou dar-lhes contratos longos, certamente na Europa.
Já o técnico Arne Slot acredita que seu destaque fará “a coisa certa” sobre seu contrato, como expressou quando questionado sobre o futuro do atacante no início deste mês.
“Queremos que ele estenda, é claro. Ele é velho e sábio o suficiente, ele fez tantas coisas inteligentes em sua carreira que ele tomará a decisão certa para si mesmo e, esperançosamente, para nós também.”
