A temporada de Mohamed Salah é espetacular. Ele lidera o Liverpool na corrida pelos títulos da Premier League, Champions League e Carabao Cup.
Os números e o desempenho colocam Salah como candidato para vencer a Bola de Ouro. Para Rio Ferdinand, o atacante não é apenas o principal concorrente ao prêmio, como o único.
— Neste momento, não acho que haja mais ninguém no pódio com ele — declarou Rio Ferdinand à “TNT Sports” da Inglaterra.
Ferdinand aponta fator que pode tirar Bola de Ouro de Salah
Apesar de acreditar que Salah lidera a disputa pela Bola de Ouro, Ferdinand acredita que outros concorrentes vão entrar na lista dependendo do desempenho na Champions League.
— Acho que, do jeito que a Champions League funciona, quando você passa pelas fases eliminatórias e alguém começa a aparecer, eles (os candidatos à Bola de Ouro) acabam lá. Tudo se resume a momentos em grandes jogos, realmente. Você pode colocar Salah lá, você pode colocar Dembélé lá se o PSG for longe. Mbappé estará lá, Vinicius e Bellingham.
Para Ferdinand, se o Liverpool for campeão da Champions League, Salah vai desempenhar um papel crucial no time. Isso pode ser decisivo na premiação.
— Quem mantiver seu status e aparecer nas semifinais e na final vencerá. Se eles (Liverpool) vencerem a Champions League, tenho certeza de que ele desempenhará um papel importante.

O Liverpool caminha para conquistar mais uma Premier League. Os Reds lideram a competição com 57 pontos, sendo 13 de vantagem para o segundo colocado Arsenal, mas com um jogo a mais.
Na Champions League, o Liverpool ganhou uma pequena folga ao terminar a primeira fase com a melhor campanha e se classificar para as oitavas de final. O time volta a campo nesta quarta-feira (5), às 17h (horário de Brasília) contra o PSG. Quem avançar, enfrenta o vencedor de Aston Villa e Brugge.
A cerimônia da entrega da Bola de Ouro está prevista para ser realizada no dia 27 de outubro. Caso vença, Salah será o primeiro jogador do Liverpool a ganhar o prêmio desde Michael Owen em 2001 e o primeiro africano desde George Weah em 1995.