Mesmo após a goleada sobre o Hoffenheim, o técnico Adi Hütter deixou o Gladbach. Dessa forma, desde o início, clube e comandante deixaram claro que a decisão foi feita em comum acordo. Assim, na tarde deste domingo (15), o diretor esportivo do clube, Roland Virkus, concedeu entrevista coletiva.
Nesse sentido, o dirigente não deu grandes detalhes sobre o acordo, mas pontuou um dos motivos para o consenso.
“Se você concede 61 gols e não consegue encontrar estabilidade defensiva, então é um grande problema. Tivemos a 3ª pior defesa do campeonato. Dessa forma, você é um candidato ao rebaixamento. Esse foi um ponto em que concordamos”, disse.
Além disso, o diretor descartou problemas financeiros que culminaram na decisão.
“Dinheiro nunca pode fazer parte da discussão (sobre demitir ou não) porque em última análise, é sobre o clube”, completou.
Por fim, Roland Virkus não quis dar detalhes sobre o contrato, mas demonstrou respeito e elogiou a postura do treinador.
“Não vou falar nada sobre o conteúdo do contrato, mas o fato é que Adi Hütter nos acomodou. Também mostra a pessoa e a personalidade dele. grande respeito por esse homem”, finalizou.
Busca por substituto
Após a saída de Adi Hütter, o Gladbach vai em busca de um substituto para a próxima temporada. Sendo assim, um dos favoritos é Lucien Favre, que já treinou a equipe entre 2011 e 2015.
Além disso, ainda quando Adi Hütter estava comandando o time, o clube foi ao mercado e sondou Rúben Amorim, que hoje treina o Sporting, vice-campeão português. No entanto, as conversas não avançaram.
Ainda não existe nada confirmado sobre quem será o novo treinador do Gladbach para a próxima temporada. Nas próximas semanas o clube deve anunciar o novo comandante da equipe.
Foto: Divulgação/kicker