Após somente seis rodadas de Premier League, alguns técnicos já estão com a corda no pescoço e podem ser demitidos a qualquer momento.
É o caso de Russell Martin, de 38 anos, que levou o Southampton à promoção por meio dos play-offs da Championship (segunda divisão inglesa) na temporada passada. Hoje, os Saints estão na zona de rebaixamento da Premier League, sem uma vitória sequer conquistada nesses seis primeiros jogos.
O Southampton tem apenas um ponto conquistado na Premier League e encara simplesmente o Arsenal, candidato ao título, fora de casa na próxima rodada. Outro provável resultado negativo pode deixar Martin à beira de uma demissão na próxima Data Fifa.
Embora tenha crédito por ter conseguido o acesso para a primeira divisão, Martin está sem prestígio com Dragan Solak, dono do Southampton.
De acordo com o “talkSPORT”, os tomadores de decisão do clube em crise na Premier League estão divididos. Enquanto Solak tem preocupações sobre os resultados, Martin tem o apoio do diretor esportivo Rasmus Ankerson, que o contratou para o cargo de treinador principal.
No entanto, há alegações de que o próprio Ankersen também está sob avaliação de Solak, que assumiu o clube em janeiro de 2022.
O drama do Southampton na Premier League

Junto do Wolverhampton, o Southampton é o time com menor pontuação na Premier League, depois de marcar apenas três gols em suas seis partidas. O Arsenal, seu próximo adversário, fez 12 gols na mesma quantidade de jogos e ainda não provou o gosto da derrota, enquanto busca o primeiro título em mais de 20 anos.
Martin criticou duramente o time e acusou-o de ser “fraco” depois de ter sido derrotado por 3 a 1 pelo Bournemouth na última segunda-feira (30).
— Eles cometem 20 faltas contra 10 nossas ou o que for — acho que isso resume o jogo todo. Fomos moles. O problema – esqueça o estilo de jogo – é que se você não quer correr e lutar adequadamente, fazer contato, levar as coisas para o lado pessoal, como em um duelo, não ficaremos com a bola no primeiro tempo, então vai ser um problema.
“Eu nunca sairei daqui e culparei o grupo de jogadores, estamos juntos. Não gostei muito do que vi, e fiquei magoado com a falta de espírito e luta”, complementou.