Premier League deixa chuveirinho e 1 a 0 para trás em edição goleadora

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Quem assiste a vídeos do começo da Premier League, no início da década de 1990, tem um choque: gramados lamacentos, futebol de qualidade duvidosa, chuveirinho para todo lado e jogadores britânicos ou no máximo um ou outro europeu. Mudou muita coisa nestes 30 anos e o número de gols é uma delas, especialmente nesta edição de 2020/2021.

Quem aproveitar um Bet.pt código promocional para testar sua sorte e conhecimento na casa de apostas terá uma surpresa com as linhas de gols. Para explicar: entre as várias apostas disponibilizadas está a possibilidade de apostar quantos gols vão acontecer na partida e se eles serão acima (over) da linha – um número pré-estabelecido pela casa – ou abaixo da linha (under). Então é possível apostar em over 3,5 ou under 3,5 para o número de gols feitos pelas duas equipes.

É normal que em alguns campeonatos essa linha de gols esteja em 2,5 gols, um número razoável e que gera dúvidas porque há vários placares baixos – 0 a 0, 1 a 1, vitória por 1 ou 2 a 0 – e pode perfeitamente gerar um over. Mas na Premier League atual, é normal que as casas de apostas disponibilizem até uma linha de 3,5 gols ou até 4,5 gols, tamanha a intensidade que as equipes jogam. Mas por que isso?

Premier League mais aberta que La Liga

La Liga é tradicionalmente a competição das estrelas, de equipes dominantes que pisoteiam as equipes pequenas e craques que fazem gols a rodo. É na Espanha que joga talvez o melhor jogador do mundo, Lionel Messi.

Pois bem, o líder do Campeonato Espanhol neste momento é a Real Sociedad, com 10 gols em seis jogos. O Real Madrid é o terceiro com seis gols em cinco jogos. O Barcelona é o que tem melhor média de gols, com oito gols em quatro jogos, mesma quantidade do Atlético de Madrid.

Já na Terra da Rainha, o Everton é o líder, com 13 pontos em cinco jogos e absurdos 14 gols pró, quase três por partida. O Aston Villa, segundo colocado, tem 12 gols em quatro jogos e o Liverpool, terceiro, tem 13 gols em cinco jogos.

Mas o caso mais interessante é o do Tottenham. O treinador do tradicional clube inglês é José Mourinho, visto como um retranqueiro irrecuperável. Sua equipe tem 15 gols em cinco jogos, 2,5 vezes mais que o Real Madrid e 50% a mais que o Barcelona.

Intensidade, goleadas e treinadores

A Premier League de hoje tem os dois melhores treinadores do mundo, Pep Guardiola e Jurgen Klopp, e é o lugar onde as ideias de futebol mais estão avançadas. A intensidade do futebol inglês não tem paralelo e não existe espaço para segurar um resultado tocando a bola, dando chutão e fazendo cera. Os times menores não têm medo dos gigantes e vemos isso em todas as rodadas.

O exemplo máximo disso vimos no 5 a 2 que o City de Guardiola levou do Leicester, o 7 a 2 que o todo poderoso Liverpool tomou do Aston Villa e o 6 a 1 que o Tottenham enfiou no Manchester United. Aliás, nesta rodada, o Tottenham abriu 3 a 0 contra o West Ham e sofreu o empate com três gols dos rivais a partir dos 37 minutos do segundo tempo.

Todo esse volume de jogo se traduz em gols e em emoção constante. Curiosamente, este é o primeiro ano do Leeds United de volta à primeira divisão e que tem um treinador que é inspiração para tudo. Guardiola já se derreteu em elogios ao argentino Marcelo “Loco” Bielsa, que mesmo com sua equipe modesta foi até Anfield e fez um jogaço contra o Liverpool, que terminou em 4 a 3 para os atuais campeões. O Leeds é mais um com média superior de gols aos grandes europeus, como os dois espanhóis já citados e a Juventus na Itália.

Portanto, para quem não está prestando atenção, vale citar: a Inglaterra é a terra do futebol-arte e goleador neste momento. Durmam com esse barulho.

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