‘Gostaria de voltar’: Pochettino ‘se declara’ a ex-clube da Premier League

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Mauricio Pochettino foi um dos treinador mais marcantes da Premier League na última década em seu trabalho com o Tottenham. Não foi tão vangloriado assim em sua única temporada no Chelsea.

No entanto, o argentino, que atualmente comanda a seleção dos Estados Unidos, revelou que tem o sonho de voltar ao clube que o levou ao reconhecimento internacional: os Spurs.

Pochettino de volta ao Tottenham?

O ex-técnico dos Spurs afirmou que gostaria de voltar ao clube londrino um dia. Mesmo sem cravar quando, deixou claro que só poderia depois da Copa do Mundo de 2026.

O argentino anos comandou o clube por praticamente seis anos, entre 2014 e 2019, levando o clube ao vice-campeonato da Premier League em 2016, à final da Copa da Liga Inglesa de 2015 e à final da Champions League de 2019.

Mauricio Pochettino está sem clube
Mauricio Pochettino, técnico da seleção dos EUA (Foto: Icon Sport)

Foi uma passagem marcante, mesmo com três “quases” e nenhum título. Mas, em entrevista ao canal inglês “Sky Sports”, revelou que tem grande carinho pelo clube.

“Quando deixei o clube, sempre me lembro de uma entrevista em que disse que gostaria de voltar ao Tottenham um dia”, começou.

— Estou nos EUA, então não vou falar sobre isso agora – mas o que eu disse então, ainda, depois de seis ou cinco anos, sinto no meu coração. Sim, eu gostaria de voltar um dia.

Além disso, o comandante diz que mantém um relacionamento muito bom com Daniel Levy, presidente dos Spurs, apesar de ter sido demitido justamente por ele.

— Nós nos separamos muito bem. Uma coisa era profissional, outra pessoal e agora, como no dia seguinte em que deixamos o Tottenham, sempre tivemos um relacionamento muito, muito bom — afirmou.

Mauricio Pochettino Chelsea Inglaterra
Mauricio Pochettino se despediu do Chelsea ao fim da temporada passada (Foto: Icon Sport)

Ainda na Inglaterra, Pochettino comandou um Chelsea turbulento ao sexto lugar da Premier League, a final da Copa da Liga e às semis da FA Cup antes de deixar o clube por acordo mútuo entre as partes.

Depois disso, foi um dos principais nomes a serem ligados ao cargo deixado por Gareth Southgate na seleção inglesa, mas decidiu pela seleção dos Estados Unidos. E, para ele, foi uma oferta fácil de se aceitar.

— É um privilégio ser técnico da seleção inglesa, mas os tempos às vezes não são os mesmos – no momento em que você pode estar disponível, a opção desaparece. Ser o técnico dos EUA com a Copa do Mundo em 2026 (…), quando a oferta chegou, foi fácil dizer ‘sim'.

Guilherme Ramos
Guilherme Ramos

Jornalista pela UNESP. Escrevi um livro sobre tática no futebol e sou repórter da PL Brasil. Já passei por Total Football Analysis, Esporte News Mundo, Jumper Brasil e TechTudo.

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