24 de fevereiro de 2008. No lendário Estádio de Wembley, o gol de Jonathan Woodgate, aos quatro minutos da prorrogação, deu o título da Copa da Liga Inglesa ao Tottenham, que contava com o técnico Juande Ramos na beirada do campo.
Naquele dia, o placar de 2 a 1 contra o Chelsea foi suficiente para garantir o troféu aos Spurs – o último da história do clube.
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Onze anos depois, seis ocuparam o cargo de treinador do Tottenham. Clive Allen, Alex Inglethorpe, Harry Redknapp, André Villas-Boas, Tim Sherwood e Mauricio Pochettino não conseguiram repetir o feito de Ramos, ficando sem título.
Vamos nos atentar ao último da lista, que permanece como técnico dos Spurs desde maio de 2014. Muito se fala que, para carimbar o bom trabalho à frente do Tottenham, Pochettino precisa vencer um título.
No entanto, a mudança de patamar do Tottenham, desde a chegada do argentino, já é visível. Ganhar um troféu seria uma boa adição ao reconhecido trabalho, mas não é fator determinante para que se haja o “carimbo” da trajetória.
Principalmente quando tal carimbo viria com a conquista da Copa da Liga, torneio que está em último na lista de prioridades do Big Six.
Desde a ida de Pochettino aos Spurs, os resultados da equipe são melhores que antes de sua chegada. Isso inclui a marca de 86 pontos em 2016/2017, quando o clube terminou na vice-liderança.
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Além disso, o Tottenham, nas cinco temporadas da era Pochettino, disputou a Liga dos Campeões por três vezes – anteriormente, foram duas participações desde 1961.
As duas semifinais da Copa da Inglaterra em 2017 e 2018 também evidenciam a melhora no patamar.
Diferentemente da NBA, onde grandes jogadores como Allen Iverson, Steve Nash, Charles Barkley e não conquistaram títulos e ficaram marcados por isso, o Tottenham de Pochettino não deixará de ter o reconhecimento e o bom trabalho notado pela falta do troféu. As boas campanhas falam por si só.