O Liverpool vivia momentos de incerteza no ano passado, quando Jürgen Klopp anunciou que deixaria o clube. E muitas mudanças foram esperadas.
Além do apontamento de Arne Slot vindo de uma reformulação interna na diretoria do clube, outras mudanças maiores, como a compra de um novo clube, têm passado pela cabeça dos donos dos Reds.
Novo clube-irmão do Liverpool?
No dia de 12 de março será completado um ano exato da volta de Michael Edwards como CEO de futebol dos Reds. Seu retorno ocorreu quase dois anos depois que ele havia renunciado ao cargo de diretor esportivo, após mais de uma década trabalhando no clube.
Ele foi crucial para a montagem do elenco que venceu a Champions League em 2019 e a Premier League em 2020.

Inicialmente, Edwards rejeitou as investidas do Fenway Sports Group (FSG), os donos do Liverpool, pois não queria seu antigo emprego de volta.
No entanto, ele aceitou voltar como CEO e nomeou Richard Hughes como um dos diretores do clube — e foi ele quem liderou a busca pelo sucessor de Klopp e a nomeação de Arne Slot.
Por outro lado, Edwards também decidiu retornar aos Reds para expandir ainda mais o clube no mundo. E isso inclui a compra de outros clubes.
— Um dos maiores fatores na minha decisão é o compromisso de adquirir e supervisionar um clube adicional, expandindo esta área da sua organização — disse o CEO, quando a sua nomeação foi anunciada em março do ano passado.
“Acredito que, para permanecer competitivo, o investimento e a expansão do atual portfólio de futebol são necessários”, continuou.

Em julho do ano passado, ocorreram conversas sobre uma possível aquisição do Bordeaux. mas o FSG desistiu devido a preocupações financeiras com os franceses. O Bordeaux foi posteriormente rebaixado para a quarta divisão por conta disso.
De acordo com o site inglês “The Athletic”, houve um levantamento de outras alternativas para a compra de novos clubes, com 20 equipes analisadas sob os pontos de vista financeiro, técnico e geográfico.
Ainda de acordo com a reportagem, quatro clubes foram apresentados para análise mais aprofundada antes de oficializar uma compra. Este tem sido o foco principal da equipe do FSG Football Group desde setembro, e diretores têm feito visitas a clubes potenciais.
Além disso, Edwards manteve contato com a Uefa sobre as diretrizes de multiclubes — que pode prejudicar, por exemplo, o Nottingham Forest e o Chelsea em na Champions League, uma vez que dois clubes do mesmo dono não podem jogar a mesma competição europeia.