A Federação Inglesa acusa Lucas Paquetá de supostamente violar as regras sobre apostas. A entidade máxima do futebol da Inglaterra pede banimento do jogador. O brasileiro nega todas as acusações.
Na quarta-feira (5), a “Sky Sports” divulgou a informação que a audiência sobre as acusação contra Lucas Paquetá deve ocorrer em março. A previsão é que o julgamento dure três semanas.
Técnico do West Ham fala sobre caso de Paquetá
Durante a coletiva de imprensa concedida nesta sexta-feira (7), Graham Potter, técnico do West Ham, respondeu sobre o caso de Paquetá e a audiência do brasileiro.
— Ele está bem. Ele ficou decepcionado porque perdeu jogos por lesão, mas trabalhou duro e treinou bem esta semana. Não achei que ele tenha tido problemas. As outras coisas estão fora das minhas mãos, mas conosco ele tem sido muito bom.
Paquetá tem sido um dos destaques do West Ham desde que chegou ao time. Ele apresentou uma queda de desempenho, mas está em momento de recuperação com Potter e jogando como centroavante — ou o famoso “falso 9”. O meia foi desfalque dos últimos jogos dos Hammers por lesão, mas está bem fisicamente, como informou o treinador.
— Ele esteve com o grupo e deu tudo de si nos jogos que disputou. Ele fez tudo o que precisava fazer e está disponível novamente.
O West Ham entra em campo na segunda-feira (10), às 17h (horário de Brasília), contra o Newcastle pela Premier League.
As acusações contra Paquetá
A Federação Inglesa alega que Paquetá violou as regras de apostas em partidas do West Ham pela Premier League entre 2022 e 2023. Na ocasião, o camisa dez recebeu cartão amarelo contra o Bournemouth, Aston Villa e Leicester.
A entidade máxima do futebol inglês acusa o brasileiro de ser advertido propositalmente. O órgão pede o banimento do jogador do futebol. Uma comissão independente avalia o caso.
Em outubro do ano passado, Paquetá voltou a falar sobre as acusações e reforçou que é inocente.
“Estou frustrado e chateado por ter lido artigos de imprensa enganosos e imprecisos recentes, publicados na Inglaterra e no Brasil, alegando divulgar informações sobre meu caso. Algumas dessas informações são totalmente falsas e parecem destinadas a minar minha posição.
Também estou preocupado que, embora sejam falsos e enganosos, esses artigos sejam claramente originados de um indivíduo próximo ao caso. Os procedimentos da FA devem ser confidenciais e são extremamente sérios para mim e minha família.
O vazamento e a publicação de informações imprecisas na imprensa estão colocando em risco minha chance de receber uma audiência justa. Portanto, instruí meus advogados a escrever para a FA para solicitar que conduzam uma investigação completa sobre como as informações sobre o caso, mesmo que imprecisas, estão chegando ao domínio público.
Continuo negando as acusações contra mim e estou ansioso para demonstrar minha inocência.”
