Thierry Henry, um dos principais jogadores da história do Arsenal, não está feliz com a queda do Manchester City. Isso porque tem grande carinho por Pep Guardiola.
O atacante francês comentou sobre a situação do treinador — que, segundo ele, não está bem mentalmente por conta de sua vida pessoal.
A situação de Guardiola
Thierry Henry diz que o catalão enfrenta grandes problemas pessoais em meio à sua separação da esposa Cristina Serra, que são refletidos na temporada desafiadora do City.
Em janeiro, jornais internacionais indicaram que o técnico havia se separado de sua esposa depois de 30 anos juntos. Ela teria visto a decisão do marido ficar no City até 2027 como a gota d’água para o relacionamento.
Antes disso, o comandante dos Citizens apareceu com arranhões no rosto após o empate de 3 a 3 do City com o Feyenoord pela Champions League. Na ocasião, disse que se cortou porque queria se machucar.

Henry passou por um divórcio logo após se transferir para o Barcelona em 2007 e se solidariza com o antigo treinador.
— Sinto pena do que está acontecendo com o Man City e Pep? Sim, sinto, em uma coisa. Não é fácil lidar com o que Pep tem que lidar fora do futebol — começou o francês.
“Eu passei por isso quando fui para o Barcelona. Não é fácil lidar com coisas assim, quando você não está bem mentalmente“.
À emissora inglesa “Sky Sports”, o ídolo dos Gunners afirmou que Pep nitidamente não é ele mesmo. “Ninguém gostaria de lidar com isso enquanto tem que atuar o tempo todo, acho que podemos entender”, continuou.
— Agora, se você voltar ao campo, não é bom o suficiente. Não acho que eles consigam lidar quando uma equipe consegue enfrentá-los durante noventa minutos e desafiá-los e olhá-los nos olhos durante todo o tempo.
A proximidade de Henry com a situação

O francês se compadeceu com o treinador porque viveu algo semelhante. Em 2007, depois de anos de destaque no Arsenal, se transferiu para o Barcelona enquanto era casado há quatro anos com Claire Merry.
O casal havia comprado uma casa em Londres e tinha uma filha de dois anos antes da mudança para a Espanha.
Em setembro de 2007 foi concedido o divórcio, com Merry argumentando que o “comportamento irracional” de Henry era o motivo.