O Newcastle volta a disputar a Champions League depois de 20 anos e, por isso, pretende elevar o patamar do seu elenco. Depois de construir uma das melhores defesas da Premier League, a equipe contratou Sandro Tonali, um dos meio-campistas mais promissores da Europa, e pretende tirar outro astro do campeonato italiano.
Segundo o jornal italiano “Corriere dello Sport”, os Magpies avançam pela contratação de Khvicha Kvaratskhelia. Os ingleses, inclusive, já fizeram a primeira oferta: 82 milhões de libras (R$ 515 milhões).
Esse valor é superior ao que pagaram por Tonali, que custou 70 milhões de euros (R$ 365 milhões) para deixar o Milan. Kvaratskhelia tem apenas 22 anos e foi campeão da Serie A com o Napoli.
Newcastle quer “novo Maradona”
Os alvinegros ingleses ainda não receberam resposta dos napolitanos sobre sua oferta inicial. Ainda assim, já estão dispostos a aumentar a proposta se necessário e cogitam oferecer 85 milhões de libras (R$ 534 milhões), segundo o periódico italiano.
Kvaratskhelia se destacou na Itália na última temporada, marcando 12 gols e fornecendo 10 assistências em 34 partidas na liga, além de ser igualmente perigoso na Champions League, com dois gols e quatro assistências.
O georgiano foi um “achado” do Napoli e explodiu nessa temporada. Seu estilo de jogo leve, de dribles e esteticamente plástico, além do estilo pessoal – meiões baixos, passando uma imagem mais “desleixada”, o renderam comparação com o ídolo máximo do clube italiano, Diego Maradona.
O Newcastle pode gastar tanto dinheiro?
O clube tem sido relutante em gastar muito dinheiro desde a aquisição pelos sauditas, para poder operar dentro das restrições do Fair Play Financeiro. No entanto, além de Tonali, os Magpies também negociam com Axel Diasi, do Monaco.
A perseguição dos Magpies a Kvaratskhelia pode alimentar mais dúvidas sobre o futuro de Allan Saint-Maximin. O camisa 10 tem especulações que o ligam a uma saída do clube para a Arábia Saudita.
A polêmica envolvendo as finanças se instala justamente aí: o Newcastle foi comprado pelo governo saudita, que também comprou quatro clubes da liga local – há uma discussão sobre a legalidade da ação e conflito de interesses.