O Manchester United está em processo de venda há algum tempo. Houve a disputa entre o Sheikh Jassim e Sir Jim Ratcliffe, que, no fim das contas, apenas uma proposta do inglês foi levada ao Conselho. A ideia é que ela seja aprovada ou não nesta quinta-feira (19).
Por outro lado, segundo o “The Athletic”, pode ser que a reunião da alta cúpula dos Red Devils sequer entre no mérito de debater a proposta de Ratcliffe neste momento.
Negociações com a família Glazer demoram
Sir Jim Ratcliffe continua em discussões com a família Glazer sobre a aquisição de uma participação minoritária no clube de Old Trafford. Após a retirada da oferta do Sheikh Jassim da família real do Catar, a compra proposta de 25% do clube pelo empresário inglês é a única opção em consideração.
Segundo o The Athletic, as negociações sobre a composição do investimento minoritário proposto por Ratcliffe estão em andamento e ainda há muitos detalhes a serem acertados.
Embora ainda haja tempo para um acordo ser alcançado antes da reunião do conselho de quinta-feira, o que significaria que uma votação poderia acontecer durante o encontro, há uma forte sensação nos bastidores que que esse não será o caso.
Na prática, os Glazers e Ratcliffe teriam que entrar em um mínimo acordo sobre a situação antes da reunião para que, depois disso, a proposta seja de fato votada com chance de aprovação.
A proposta de Ratcliffe para comprar o Manchester United
O empresário é dono da INEOS, multinacional britânica voltada para a indústria química, e já tem participação no Nice, da França. Ele propôs 1,3 bilhão de libras para comprar 25% do clube inglês.
No entanto, ainda há muitas perguntas sem resposta de ambos os lados, incluindo se Ratcliffe comprará ações Classe A ou Classe B, o que acontecerá com os outros acionistas, se a família Glazer diluirá suas ações, e assim por diante.
Se Ratcliffe for assumir o controle das decisões esportivas do clube, deixando os Glazers encarregados da parte comercial, então uma “ponte” legal precisará ser elaborada e acordada por ambas as partes.
Isso leva tempo, e nenhuma das partes desejará se apressar em um acordo. Há também o não tão pequeno fator de saber se a participação proposta de 25% de Ratcliffe se transformará em uma aquisição total no devido tempo.