Você sabe quem é Max Taylor? Provavelmente não. Entretanto, com apenas 19 anos, o não tão conhecido zagueiro do Manchester United já tem uma bela história de vida para contar. E essa será contada aqui na PL Brasil.
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A doença e o tratamento
Em outubro de 2018, Taylor, que havia acabado de chegar ao elenco sub-23, foi diagnosticado com câncer de testículo e mais tarde uma tomografia computadorizada revelou que a doença havia se espalhado para seu abdômen, gânglios linfáticos em seu abdômen e seus pulmões.
Após esses trágicos descobrimentos, o defensor foi logo submetido a tratamento, que incluiu cirurgia e nove longas semanas de quimioterapia. O golpe no jovem foi duro. De acordo com o próprio, quando soube da notícia, toda sua família ficou bastante abalada.
An incredible story.
A year ago Max Taylor was diagnosed with cancer. Today he is in the Manchester United senior squad for the first time. #MUFC #bbcfootball pic.twitter.com/LzUmusknV7
— BBC Sport (@BBCSport) November 28, 2019
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“(Ficou abalada) porque, obviamente, eu tinha 18 anos e jogo. Estou em uma bolha, você não acha que outras notícias relacionadas a futebol virão, especialmente algo que você sabe que é fatal. Quando você ouve a palavra, é quase como ‘como isso é possível?‘ Você começa a pensar no pior. Instantaneamente, você apenas pensa na pior das hipóteses, que para alguém quando ouvir a palavra ‘câncer’ é ‘você vai viver?’”, revelou ao site oficial do Manchester United.
Na segunda-feira da primeira semana de tratamento foram oito horas de quimioterapia e quatro horas de hidratação. Segundo Taylor, a primeira noite foi a mais difícil e nessa percebeu que o período seria muito doloroso.
As células cancerígenas foram destruídas, mas, para que fosse totalmente curado, foi necessário remover o gânglio linfático, que não havia voltado ao tamanho normal e podia gerar reincidência.
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Durante todo seu período de tratamento, Taylor foi visitado por Andy Jordan, assistente de desenvolvimento de jogadores do United, e pelo médico da equipe Steve McNally.
A cura e o retorno aos gramados
No meio de fevereiro, Taylor venceu o câncer. Mas retornou aos treinos apenas em setembro e voltou aos campos no fim de outubro, na vitória contra o Swansea, pela equipe sub-23.
Surpreendentemente ou não, pouco mais de um ano depois de ser diagnosticado com câncer, Taylor foi relacionado para compor a equipe principal do Manchester United em partida diante do Astana, disputada no último dia 28 de novembro, pela Europa League.
Max Taylor, que chegou aos Red Devils no ano de 2014, começou a ter destaque em 2016 pelo sub-18, retorna a sua programação normal de futebolista e passa a ser opção para o técnico Ole Gunnar Solskjaer.
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O aprendizado e o futuro
O maior desejo de Taylor desde que começou a treinar novamente era ser tratado da mesma forma que todos os outros, ainda mais pelo fato que conhece seus companheiros de base do United desde dos seus 14 anos.
Taylor afirma que não irá negligenciar o fato que teve uma doença tão grave como câncer, mas não quer que as pessoas lembrem dele somente por isso. Max Taylor sonha em ser um grande jogador, fazer história em Old Trafford e arrecadar fundos para ajudar outras pessoas.
Truly inspirational story and totally deserved 👏🏿👏🏿
Give @maxtaylor00 a follow guys 👍🏿 https://t.co/c1ZF08IGnH
— Marcus Rashford (@MarcusRashford) November 26, 2019
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Ao site oficial do Manchester United, Taylor declarou que não acreditava que poderia estar no elenco profissional dos Diabos Vermelhos um ano depois de ser diagnosticado.
O técnico Solskjaer foi importante no retorno de Taylor ao futebol. Ainda longe da melhor forma, o jovem visitou os médicos do clube e a equipe. Então, OGS levou o defensor ao seu escritório e depois para ver o treino do time profissional.
Taylor está convicto que aproveitará ao máximo a oportunidade no Manchester United, seja no time profissional ou no sub-23. O jovem quer passar uma mensagem ao mundo: “É possível retornar para onde você quiser”.