Gabriel Martinelli se aproxima do seu quinto ano de Arsenal. O brasileiro já é queridinho da torcida aos 22 anos, com direito a música para o atacante, que deixou Itu, no interior de São Paulo, direto para Londres, capital da Inglaterra, ainda com apenas 18 anos. Hoje o camisa 11 é titular e pilar da equipe comandada por Mikel Arteta, mas nem sempre foi assim.
Martinelli, o jogador “bonzinho” do Arsenal
Martinelli já soma 41 gols e 24 assistências em 162 jogos com a camisa do Arsenal. Foi fundamental na campanha histórica do vice-campeonato inglês na temporada passada (15 gols e cinco assistências em 35 jogos) e se tornou campeão da Supercopa da Inglaterra neste ano.
Mesmo com toda a moral, Martinelli ainda é visto como “muito bonzinho” pelos seus companheiros. Isso porque o atacante é driblador, mas passa muito a bola a seus companheiros.
— O Aaron (Ramsdale) e o Jorginho nos jogos contra Burnley e Porto falaram “às vezes, você é muito bonzinho com o time, quer passar a bola”. Mas é quem eu sou. Se eu vejo um jogador melhor posicionado, eu procuro dar o passe, porque se eu estivesse naquela posição, também iria querer a bola. Acho que, às vezes, posso ser mais fominha, mas é de cada um e no campo é tudo muito rápido para pensar.
O início do brasileiro no futebol inglês não foi fácil. Tudo era novo: país, cultura e futebol. Martinelli revelou que dois jogadores sul-americanos foram fundamentais para o seu período de adaptação no Arsenal.
Foram vários jogadores que me ajudaram num primeiro momento, mas David Luiz e Emi Martínez foram os mais. O Emi ia me buscar em casa para me levar ao estádio no dia dos jogos e me levava para a concentração. Eu estava sempre com ele e com o David. Esses dois para mim foram surreais, sou eternamente grato por eles.