O Manchester United vive uma fase turbulenta há diversos meses. Desde os tempos de Erik ten Hag, com polêmicas com elenco e na direção.
Recentemente, o clube revelou que gastou 14,5 milhões de libras (R$ 100 milhões) para demitir o treinador holandês e o diretor Dan Ashworth, que teve uma saída polêmica do clube.
A polêmica demissão no Manchester United
De acordo com o jornal inglês “Daily Mail”, o United decidiu demitir Dan Ashworth após apenas seis meses devido a preocupações com seu conservadorismo e capacidade de realizar o trabalho que lhe foi pedido.
O ex-diretor, inclusive, foi visto como uma má contratação pelo dono do clube, Sir Jim Ratcliffe. O inglês chegou ao clube em julho do ano passado, após intensas negociações que o tiraram do Newcastle.
O Daily Mail indica que a alta cúpula do United encerrou o mandato de Ashworth ao perceber que seu conhecimento de futebol estava aquém das expectativas. O fato do executivo não ter avaliado bem antecedentes fracassos no clube antes de tomar decisões foi algo preponderante.
Essa análise também surgiu durante as opções de substitutos para Erik ten Hag. A direção entendia que Ashworth levava candidatos considerados “muito conservadores”, como foi o caso de seu maior defensor, Gareth Southgate — algo que não ia de encontro com a nova direção do clube.
Antes, quando ainda trabalhava no Newcastle, Ashworth era responsável pela estratégia esportiva, desenvolvimento do futebol e recrutamento em todos os níveis de idade do clube.
Ele foi nomeado em 2022 depois que o Newcastle o tirou do Brighton — clube que tem sido exemplo de contratações e recrutamento nos últimos anos.
O diretor era o nome forte da direção quando o clube estendeu o contrato do ex-técnico Erik ten Hag e se comprometeu a gastar mais de 205 milhões com as contratações de Joshua Zirkzee, Leny Yoro, Matthijs de Ligt, Noussair Mazraoui e Manuel Ugarte.
