O Manchester United segue sendo alvo de polêmicas na Premier League. Desta vez, foi além do momento conturbado dentro das quatro linhas.
Isso porque o dono do clube, Sir Jim Ratcliffe, pretende fazer mais um corte em massa de funcionários e pode dispensar até 200 pessoas mais uma vez.
Corte de gastos no Manchester United
Sir Jim Ratcliffe e a Ineos planejam demitir mais de 100 funcionários do United, de acordo com o jornal inglês “Daily Mail”, e o número pode chegar até 200 pessoas afetadas.
No ano passado, os dirigentes chegaram a demitir 250 funcionários, aproximadamente um quarto da força de trabalho do clube. Isso fez parte das medidas de corte de custos em Old Trafford.

O United tinha 1.112 funcionários antes de Ratcliffe adquirir a participação de aproximadamente 27% do clube no início do ano passado. Curiosamente, esse era o maior número da Premier League com certa folga.
Era, inclusive, consideravelmente superior ao resto do Big-Six. O Manchester City, por exemplo, empregava 520 durante o mesmo período.
A ideia por trás das demissões envolve acumular mais dinheiro para o técnico Rúben Amorim gastar com reforços para o time principal. Apesar dos recordes de receitas geradas recentemente, o United perdeu 300 milhões de libras nos últimos três anos.
A percepção da direção do clube é que os custos dentro e fora de campo permanecem altos. Ratcliffe injetou cerca de 241 milhões de libras desde que comprou sua participação no United.

Além dos reforços, o clube também está considerando se mudar para um novo estádio, o projeto do “Wembley do Norte”, ou realizar uma grande reforma para modernizar o Old Trafford – e precisará de fundos para isso.
Os cortes, segundo o Daily Mail, abrangeriam praticamente todas as áreas do clube, e os funcionários não teriam sido informados dessa possibilidade que envolve seu futuro. O United também não se pronunciou sobre a polêmica.