Rúben Amorim caiu nas graças da torcida do Manchester United rapidamente depois dos resultados positivos. No entanto, o treinador não gostou de uma coisa específica vindo das arquibancadas.
Durante a goleada por 4 a 0 do United sobre o Everton, na última rodada da Premier League, a torcida começou a cantar o nome do português, que repreendeu a ideia e não quer que isso aconteça.
Torcida envergonhou Rúben Amorim
O português, modesto e autodepreciativo, admitiu em entrevista coletiva antes do clássico contra o Arsenal que não ficou muito feliz com a homenagem durante o jogo.
— Eu não gosto do meu canto. Eu não gosto disso. Eu me sinto um pouco… envergonhado, mas porque sou o treinador.
Na opinião de Amorim, a torcida deveria cantar para os jogadores e para o clube, não para o treinador, então ele não aprecia ter seu nome ecoando por Old Trafford.
— Eu entendo e realmente aprecio a conexão com os torcedores, mas quero que eles apoiem o time e os jogadores, porque eles estão em campo – eu estou mais fora de campo — disse.
O lusitano entende que a festa inicial se dá pela mudança dos resultados da equipe — mas também só será mantida se o clube continuar vencendo:
— Estou realmente honrado por isso e sinto uma conexão com os torcedores, mas sabemos que precisamos de resultados para manter isso.
Expectativa para Arsenal x Manchester United
O treinador enfrentará seu primeiro clássico no comando dos Red Devils, quando o time viajar até Londres para jogar contra o Arsenal, nesta quarta-feira (4).
Amorim admitiu que a equipe precisará de coragem para quebrar um recorde no Emirates Stadium: os Gunners ainda não perderam em casa nesta temporada.
— É importante ser corajoso. Quando digo corajoso, não é pressionar o tempo todo mais alto. Não é a mesma coisa. Você tem que entender os momentos do jogo. Precisamos ter a bola, esse é um ponto chave.
“Queremos ter a bola, queremos também dominar alguns momentos do jogo, porque sabemos que nesses jogos é difícil controlar todo o jogo”, completou o técnico.