O Manchester City virou o centro das atenções no futebol inglês nesta segunda-feira (16). Isso porque é o dia do início do julgamento em relação às 115 acusações da Premier League sobre o clube.
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O clube tem mantido uma posição de confiança desde o início do processo. Agora, o ex-jogador dos Citizens, Aymeric Laporte, revelou o que lhes foi dito sobre as acusações pela direção.
A audiência sobre as acusações contra o Manchester City
Após um longo processo de coleta de evidências, o City e a Premier League se enfrentarão em uma audiência, que começa nesta segunda. O processo ainda deve durar cerca de dez semanas.
Espera-se que o julgamento chegue a um veredicto antes do início de 2025 e as punições, apesar de não divulgadas, podem ir de rebaixamento a dedução de pontos.
Os funcionários do clube sempre enfatizaram publicamente a inocência dos Citizens. Agora, Laporte, que deixou o clube em 2023 para o Al-Nassr, revelou em entrevista ao jornal inglês “Daily Mail”, que eles compartilharam a mesma mensagem nos bastidores.
— Quando eu estava lá e a notícia surgiu, o diretor esportivo [Txiki Begiristain] e o CEO [Ferran Soriano] vieram e disseram a todos os jogadores e funcionários que todos podemos ficar muito calmos porque nenhuma regra foi violada pelo Man City.
Laporte e Guardiola lado a lado
O defensor deixou o clube inglês no ano passado com questões de relacionamento com Pep Guardiola por conta do pouco tempo de jogo e mudança de posição.
Agora, Laporte reforça o que o seu ex-treinador tem dito sobre as acusações do City nos últimos meses. Apesar da confiança, caso haja a condenação, acredita que o clube deve pagar.
— Eles nos disseram que estava tudo bem, por isso todos pensamos que o City ficará bem. Não acho que haverá problemas. Como Pep Guardiola sempre diz, se algo errado foi feito, eles terão que pagar por isso.
As acusações contra o Manchester City:
- Não divulgar informações financeiras de forma precisa. Isso engloba suas receitas (incluindo as de patrocínio) e custos operacionais.
- Não fornecer detalhes da remuneração de Roberto Mancini durante os quatro anos em que ele esteve no comando técnico.
- Violar as regras de fair play financeiro (FFP) da Uefa, bem como o PSR (lucro e sustentabilidade, o equivalente ao fair play financeiro) da Premier League. A liga alega ainda que o clube não cooperou totalmente com as investigações.
