Adam Wharton é um meia de 20 anos que já atrai interesse do Manchester City, mesmo com pouco tempo na Premier League. Ele assinou com o Crystal Palace em janeiro, vindo do Blackburn Rovers por 22,5 milhões de libras (aproximadamente R$ 139,4 milhões). Com pouco tempo, ele assumiu a titularidade da equipe e se tornou um dos destaques não só dos Eagles, mas da Premier League.
Wharton foi convocado pelo técnico Southgate para defender a seleção inglesa na Eurocopa de 2024 e, conforme publicou o site “Evening Standard”, o Manchester City trabalha para fazer uma proposta a longo prazo para o contratar o meia.
Mas não será fácil para o Manchester City levar o jogador na próxima janela, já que ele tem contrato com o Crystal Palace até 2029.
Além do Manchester City, outro gigante que está de olho em Wharton é o Bayern de Munique, que, segundo o jornal inglês “The Sun”, pretende gastar 60 milhões de libras (R$ 408 milhões) para tê-lo no elenco.
Curiosidades do alvo do City e do Bayern

Charlie Jackson foi professor de Wharton em Moorland, escola particular para onde o Blackburn envia jogadores. Ele também trabalhou com Scott McTominay, estrela do Manchester United.
— Ele cria, mas vê o jogo, é como se tivesse uma bola de cristal. Quando eu joguei com ele na escola, você não o via por 20 minutos no jogo – ele simplesmente desaparecia – e então, de repente, você via um passe no estilo Maradona. Então ele está de volta e é o melhor em campo — disse Charlie Jackson ao “The Sun”.
Ser pequeno desde o início ajudou a moldar um jogador tecnicamente talentoso antes de ter um grande crescimento. Hoje, ele mede 1,83 m.
— Ele sempre foi o menor jogador de sua faixa etária, um desenvolvedor fisicamente tardio. Em jogos isso nunca foi um problema para ele. Ele sempre foi capaz de se destacar pelos seus atributos técnicos, o que ainda faz. Ele só atingiu seu pico de crescimento aos 17 anos. Sabíamos que ele iria superar isso e, enquanto ele continuasse fazendo o que era bom, teríamos um jogador de futebol realmente bom em nossas mãos — contou Darragh Tuffy, que treinou Wharton quando jovem no Blackburn, ao “The Sun”.
A inteligência de Wharton é descrita por seus ex-treinadores como algo fora do comum. Durante o colegial, ele chegou a ser comparado a Lionel Messi. Seu ex-treinador o via até como um cientista de foguetes.
“Ele morava perto da British Aerospace (empresa aeronáutica do Reino Unido) com os pais e eu costumava dizer que ele poderia ser um cientista de foguetes e trabalhar lá, pois ele era brilhante.”