Liverpool e Chelsea se enfrentam neste domingo (20), em jogo válido pela 8ª rodada da Premier League, em Anfield. A dupla briga nas primeiras posições do campeonato.
Antes do confronto, Enzo Maresca, técnico dos Blues, admitiu conhecer o elenco e as táticas dos Reds, porque já assistiu 38 jogos do rival em uma única semana.
Maresca ‘aficionado’ no Liverpool
Durante a entrevista coletiva antes da viagem dos Blues a Merseyside para enfrentar os rivais, o treinador italiano revelou que o antigo técnico dos Reds, Jürgen Klopp, teve grande influência sobre seu estilo.
Ele revelou que, na transição da carreira de jogador para treinador, estudou arduamente o time comandado pelo alemão — passando uma semana assistindo 38 jogos do clube:
— Quatro ou cinco anos atrás, quando parei de jogar e comecei a trabalhar como técnico, assisti a 38 jogos do Liverpool em uma semana, para estudar e analisar como eles estavam com o técnico anterior.

“Eu realmente conheço os jogadores do Liverpool porque os assisti muitas, muitas, muitas vezes”, reforçou o italiano. Ele fala muito bem da era inicial de Klopp no clube.
— Aquela equipe, os primeiros um, dois, três anos de Klopp, a maneira como eles pressionavam era especialmente boa por causa de Salah, (Roberto) Firmino e (Sadio) Mane. Então não é só com a bola. Era sem a bola, a maneira como eles eram agressivos era algo inacreditável — disse.
Salah pode ensinar Palmer no Chelsea
Além de ter sido um aficionado no time de Klopp em anos anteriores, Maresca também afirma que é grande fã de Mohamed Salah. Segundo ele, Palmer pode aprender muito com o egípcio.
— Eu realmente gosto de Salah, não só porque ele é bom na bola, mas porque ele é um jogador fantástico também sem a bola — indicou o italiano.

Ele elogiou Palmer pelo sucesso na última temporada e o bom início na atual, mas reforça que o camisa 11 do Liverpool se mantém em alto nível há quase dez anos.
— Ele (Salah) foi um dos melhores jogadores nos últimos cinco, seis, sete anos. Cole está fazendo isso por nós no último ano e agora também, e esperamos que ele possa fazer isso nos próximos cinco, 10 anos com a gente.