O Liverpool inaugura uma nova era com a nomeação de Arne Slot como treinador principal. E isso também terá impactos na gestão de transferências do clube para a próxima janela.
O técnico holandês, conhecido por sua filosofia de jogo específica e exigente, terá um papel fundamental na seleção de reforços para a equipe. E seu estilo ditará “regras” para a direção agir no mercado.
O mercado do Liverpool com Slot
Embora o novo comandante não lidere diretamente o processo de transferências, suas diretrizes serão cruciais para a equipe de recrutamento. Em sua chegada já foi anunciada a mudança em relação às funções que Jürgen Klopp tinha no clube.
O diretor esportivo Richard Hughes e o assistente David Woodfine, sob a supervisão do CEO de futebol Michael Edwards, serão responsáveis por buscar jogadores que se encaixem na visão do treinador.

A experiência do técnico no Feyenoord oferece pistas sobre como ele operará no clube inglês. O treinador holandês é conhecido por ser muito específico em suas exigências, buscando jogadores que se adaptem perfeitamente ao seu estilo de jogo.
Em entrevista ao “The Athletic”, o scout do Feyenoord, Christos Akkas, detalhou o jeito que as coisas eram feitas com o treinador em termos de transferências:
— Fomos capazes de capturar, da perspectiva de dados, da perspectiva de observação, mas também da perspectiva mental, física, técnica e tática, jogadores exatamente aptos a como ele quer jogar.
Novas regras no Liverpool?
Segundo Akkas, os Reds podem viver uma situação semelhante ao Feyenoord no mercado. Ele revelou que o clube holandês definiu algumas regras no mercado de transferências, como nunca contratar um jogador mais velho ou mais caro do que aquele que está sendo substituído.
A contratação de Mohamed Salah no passado exemplifica a filosofia de recrutamento que os Reds podem seguir agora. Apesar de não ter sido a escolha prioritária de Klopp, que queria Julian Brandt, Salah se encaixou perfeitamente no sistema do técnico e se tornou um dos melhores jogadores da história do clube.

Na ocasião, também era Edwards que comandava as transferências do clube. O perfil do diretor e do modo de trabalho que o novo treinador da equipe estava acostumado podem formar uma dupla positiva.
O processo de recrutamento do time de Anfield anteriormente era semelhante ao que o holandês viveu no Feyenoord. E é essa linha que deve ser seguida: mercado guiado por dados, observação e critérios rigorosos.