Efeito psicológico? Jota culpa motivo inusitado por seca de gols no Liverpool

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Atacante do Liverpool, Diogo Jota passou mais de um ano sem marcar gols. Foram exatamente 12 meses e uma semana entre o gol marcado no empate contra o Manchester City, em 10 de abril de 2022, e o feito na goleada diante do Leeds, em 17 de abril de 2023.

Em entrevista à revista britânica “Four Four Two”, o português escolheu um motivo inusitado para explicar incômodo jejum, mais ligado à superstição do que algum aspecto físico ou técnico.

Eu nunca tinha marcado com as chuteiras que estava usando, e isso se torna um aspecto psicológico se você é um atacante. Você pensa: “Talvez sejam as chuteiras que eu preciso mudar”. Aí você muda, faz gols e tudo fica bem. São só as ferramentas, mas quando você olha para elas, elas te dão sentimentos diferentes — argumentou Jota.

Desde que trocou as chuteiras e desencantou, Jota recuperou a forma na Premier League. Foram sete gols nos últimos nove jogos da temporada, incluindo “dobletes” contra Leeds, Nottingham Forest e Southampton.

Se você se sente bem com as chuteiras e está fazendo gols… fica difícil argumentar contra“, completou ele à revista.

Lesão também atrapalhou Jota no Liverpool

Além das chuteiras erradas, também é fato que os problemas físicos atrapalharam Jota na temporada. O atacante perdeu 18 jogos, entre outubro e fevereiro, por uma lesão no joelho, que lhe custou até a participação na Copa do Mundo com a seleção portuguesa. Foram apenas 28 jogos com a camisa vermelha em 2022/23, em comparação com 55 participações no ano anterior.

A temporada anterior, na qual ele marcou 21 gols, também foi a melhor em número de gols do atacante em toda a sua carreira.

O desafio do português agora será levar a boa fase para 2023/24, quando o Liverpool jogará a Europa League além dos torneios da Inglaterra. O fato do clube ainda não ter procurado um atacante (e ter perdido Firmino) mostra que Jota deve continuar uma peça relevante do elenco — atualmente, disputam a posição também Darwin Nuñez, Salah, Gakpo e Luis Diaz.

Diogo Magri
Diogo Magri

Jornalista nascido em Campinas, morador de São Paulo e formado pela ECA-USP. Subcoordenador da PL Brasil desde 2023. Cobri Copa América, Copa do Mundo e Olimpíadas no EL PAÍS, eleições nacionais na Revista Veja e fui editor de conteúdo nas redes sociais do Futebol Globo CBN.

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