O pai de Luis Díaz foi finalmente libertado nesta quinta-feira (9). Luis Manuel Díaz estava sequestrado há 13 dias na Colômbia pela guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN), segundo informações do governo da Colômbia. A mãe do jogador do Liverpool, Cilenis Marulanda, também havia sido sequestrada, mas foi libertada no dia 28 de outubro.
Por meio das redes sociais, a Federação Colombiana de Futebol confirmou a informação divulgada pela imprensa colombiana e agradeceu ao Governo nacional, às Forças Militares, à Polícia Nacional e todas as instituições e dirigentes que tornaram possível a libertação de Luis Manuel Díaz. O Liverpool repostou a publicação e também deixou sua mensagem.
We are delighted by the news of @LuisFDiaz19‘s father’s safe return and we thank all those involved in securing his release ❤️ https://t.co/oBp8Nw7lh9
— Liverpool FC (@LFC) November 9, 2023
Manuel foi entregue pela guerrilha ELN a uma delegação composta exclusivamente por membros da Organização das Nações Unidas (ONU) numa região localizada entre as cidades de San Pedro e Serranía del Perijá.
Luis Díaz ficou fora de dois jogos do Liverpool por conta da situação, mas voltou a atuar no último domingo (5), contra o Luton Town pela 11ª rodada da Premier League. O atacante colombiano, inclusive, marcou o gol de empate no final da partida e levantou o uniforme para mostrar uma camiseta escrita “Liberdade para o papai”. No mesmo dia, ele publicou um comunicado em suas redes sociais fazendo um apelo para que libertassem seu pai.
A situação mexeu com todos no Liverpool. O técnico Jürgen Klopp e o goleiro Alisson falaram sobre o caso, sensibilizados em relação a Luis Díaz.
O que aconteceu com os pais de Luis Díaz
O incidente teria acontecido perto de uma área chamada Los Barrancones, no último dia 28. Victor Medina, amigo da família de Luis Díaz, disse a uma rádio colombiana que a mãe do jogador do Liverpool estava indo para a casa de um parente quando ela e o marido foram feitos de reféns em um posto de gasolina.
— Eram 17h30, hora local, no sábado. Eles abasteceram com gasolina e depois foram até um bairro próximo buscar algo de um parente de Celinis. Lá chegaram os captores, quatro homens em motos. Ameaçaram com armas, obrigaram a entrar no mesmo veículo e fugiram com os outros dois numa moto, seguindo-os. Eles se dirigiram para uma área rural. As autoridades foram informadas e houve uma perseguição — contou Medina.
