A Premier League enfrenta um momento conturbado envolvendo a relação de diferentes partes. Na última sexta-feira (9), os 20 clubes da primeira divisão do futebol inglês se reuniram para uma votação acirrada e considerada fundamental para as negociações do mercado de transferências. O resultado revelou a tensão envolvendo os times da principal competição nacional.
Um grupo significativo de equipes se uniu em oposição ao presidente-executivo da Premier League, Richard Masters. Os clubes são contra as novas regras de empréstimos de jogadores para outros times que pertencem ao mesmo grupo de donos.
Na reunião realizada nesta semana, seis clubes votaram contra as novas regras. A liga tem demonstrado preocupação com acordos de transferências e pagamentos entre equipes do mesmo dono. As normas visam um regulamento mais restrito.
Votaram contra a Premier League:
- Chelsea
- Manchester City
- Everton
- Newcastle
- Nottingham Forest
- Sheffield United
Crystal Palace e Burnley se abstiveram.
A disputa envolvendo as partes pode aumentar, visto que o Manchester City ameaça abrir uma ação contra a Premier League e a tendência é que receba apoio de outros clubes. Os Citizens alegam que as restrições imposta pela liga violam a lei de concorrência.
De acordo com o “Mail Sport”, Masters não está ameaçado de deixar o comando da liga, mas enfrenta um crescimento das reclamações da oposição.
Além da última reunião, os clubes estão insatisfeitos em relação à posição da Premier League sobre a aplicação das Regras de Lucro e Sustentabilidade (o Fair Play Financeiro), as alterações nos empréstimos de jogadores e o adiantamento do pagamento de 44 milhões de libras (R$272,8 milhões) à Liga Inglesa de Futebol (EFL), que administra a segunda, terceira e quarta divisões.
