O atacante Luis Díaz tem passado por um drama pessoal nos últimos dias. O jogador do Liverpool teve seu pai sequestrado pela guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN), segundo informações do Governo da Colômbia. Desde que o caso foi revelado, o camisa 7 foi afastado de suas atividades no clube.
Aos poucos, o colombiano vai retornando ao trabalho. Em entrevista coletiva nesta sexta-feira (3), Jürgen Klopp trouxe atualizações sobre Luis Díaz e deixou em aberto se ele poderá jogar pelo Liverpool diante do Luton Town, neste sábado (4), pela Premier League.
Luis Díaz volta aos treinos pelo Liverpool
Apesar do drama familiar, o colombiano voltou aos trabalhos com o restante da equipe. De acordo com Jürgen Klopp, o atacante treina com o time há dois dias e, mesmo com todo o caos em sua vida particular, aparenta estar melhor quando se junta aos companheiros de time.
— Ele estava treinando há dois dias, fez treino ontem e fará parte da equipe. Nós devemos esperar. Se ele se sentir bem, estará aqui e treinará conosco. A sessão que ele teve com a gente, porque então a gente não estava aqui, dava para ver que quando ele está com os meninos está tudo bem, está tudo bem. Mas também dava para ver que ele não dormia muito. Então só temos que ver como ele está e partimos daí–, comentou o alemão.
A presença de Luis Díaz no próximo jogo do Liverpool ainda é incerta. O jogador ficou de fora das partidas contra Nottingham Forest e Bournemouth. Segundo Klopp, o colombiano poderá ir para a partida se sentir-se bem e confortável.
–Não posso dizer o que faremos porque apenas esperamos onde podemos pegar o menino e partir daí. É tudo uma questão dele, se ele se disponibiliza ou não. Não vou forçar nada–, ponderou.
O pai de Luis Díaz, Luis Manuel Díaz Jiménez, está sequestrado desde o último sábado (28). Ele e sua mãe foram capturados por homens armados enquanto dirigiam na província de La Guajira. A mulher foi libertada poucas horas depois. O Governo da Colômbia está em negociações com o ELN, maior grupo radical da América do Sul.
A guerrilha atua no país há mais de 60 anos e já foi responsabilizada pela morte de 450 mil pessoas no período. A Colômbia e a ELN assinaram um acordo de cessar-fogo de seis meses em junho deste ano.
