Concorrência acirrada: 6 jogadores que a Inglaterra pode perder para outras seleções

A Inglaterra é uma das melhores seleções da atualidade. O técnico Gareth Southgate tem à disposição grandes nomes do cenário mundial, além de diversas promessas para um projeto a longo prazo.

Mesmo com a extensa lista de opções, Southgate está limitado ao número de jogadores convocados. Por isso, alguns atletas não recebem as oportunidades e podem escolher defender outros países, fazendo com que os ingleses percam alguns nomes importantes.

Recentemente a imprensa local apontou o interesse da Escócia em Anthony Gordon. O jogador do Newcastle defendeu as categorias de base da Inglaterra, mas tem descendência escocesa, possibilitando que faça a escolha. Southgate foi questionado sobre o jogador em entrevista coletiva e afirmou que é preciso analisar o futuro.

Um jogador pode escolher qual país irá defender de acordo com a descendência ou onde nasceu, contanto que não tenha atuado pela seleção principal em jogos oficiais. Por exemplo, Erling Haaland nasceu em Leeds, mas defende a Noruega, ou Declan Rice e Jack Grealish, que jogaram pela Irlanda, mas atualmente atuam pela Inglaterra.

Inglaterra
Foto: Icon sport

Jogadores podem trocar a Inglaterra

Harvey Barnes

O meio-campista entrou em campo pela seleção inglesa, mas em um amistoso realizado em 2020 contra o País de Gales. Desde então, o jogador enfrentou problemas físicos e não esteve presente na lista convocatória de 55 atletas para a Copa do Mundo 2022.

Barnes é descendente de escoceses e vem sendo monitorado por Steve Clark, técnico da Escócia. Segundo o jornal “The Times”, o meia está considerando a mudança e o treinador é grande fã do jogador, dizendo para ‘entrar em contato assim que tomasse a decisão.

Eddie Nketiah

Assim como Barnes, o atacante do Arsenal foi convocado para a Inglaterra, mas não entrou em campo. O jogador demonstrou um desempenho excelente na seleção inglesa sub-21, onde marcou 16 gols em 17 jogos, superando Alan Shearer.

A descendência de Nketiah é ganesa e chegou a ser opção para os Black Stars, mas rejeitou a convocação. Mesmo assim, pode optar pela alteração nas próximas pausas internacionais.

Noni Madueke

O atacante foi uma das principais contratações na reformulação do Chelsea. O jogador demonstrou ótima desempenho nas categorias de base da Inglaterra, onde iniciou a trajetória no sub-15. Além disso, fez parte da seleção campeã da Eurocopa Sub-21, realizada em 2023.

Mesmo com os bons desempenhos, Madueke atua em uma posição concorrida na seleção inglesa. O jogador pode realizar a mudança e defender a Nigéria, visto que é descente Ibo, um grupo étnico do país.

Ramsey, Madueke e Jones comemoram gol da Inglaterra - Foto: MB Media / Icon Sport
Ramsey, Madueke e Jones comemoram gol da Inglaterra sub-21 – Foto: MB Media / Icon Sport

Aaron Wan-Bissaka

O defensor nasceu em Londres e fez a formação no futebol atuando pelo Crystal Palace. Em junho de 2019 foi anunciado como reforço do Manchester United, em acordo de 50 milhões de libras.

Wan-Bissaka defendeu os Three Lions na Eurocopa Sub-19 2019. Entretanto, não recebeu oportunidades na seleção inglesa principal, possibilitando que opte pela República Democrática do Congo, onde atuou no sub-20.

Tino Livramento

O lateral-direito é considerado uma das revelações do setor defensivo e um dos destaques do Newcastle. O jogador nasceu na Inglaterra e defende as categorias de base do país, sendo convocado para o sub-21.

Mesmo com as internacionalizações pelos Three Lions e sendo um nome para Southgate nas próximas convocações, Livramento pode optar por outra seleção. A mãe do jogador é escocesa e o pai português, sendo elegível por ambos.

Morgan Gibbs-White

O atacante é um dos principais nomes do Nottingham Forest aos 23 anos. O desempenho levou o jogador a seleção inglesa, onde defendeu desde o time sub-16 até o sub-21. Além disso, fez parte do elenco campeão mundial sub-17 e da Euro Sub-21.

A situação de Gibbs-White é semelhante a de outros jogadores. O atacante atua em um setor com muitos concorrentes e pode optar pela mudança para a Jamaica, país no qual tem descendência.

Gabriel Lemes
Gabriel Lemes

Me formei em Jornalismo pela Univap em 2019 e sou redator da PL Brasil. Já escrevi para o Quinto Quarto, Minha Torcida, Futebol na Veia e Portal Famosos.