João Pedro tem sido um dos grandes destaques da Premier League entre os brasileiros. O atacante de 22 anos se juntou ao Brighton no meio do ano e faz grande temporada na Inglaterra. Já são 15 gols e duas assistências em 28 jogos.
Não é só na Premier League que João Pedro tem brilhado. No último sábado (6), o brasileiro anotou dois gols contra o Stoke City e contribuiu para a vitória do Brighton por 4 a 2 e a classificação dos Seagulls para a próxima fase da Copa da Inglaterra.
Com os dois gols, João Pedro recebeu o prêmio de melhor jogador da quarta rodada da Copa da Inglaterra.
— Na América do Sul, crescemos assistindo à Copa da Inglaterra, então é uma sensação incrível jogar nela agora. Todo mundo que nasce no Brasil quer ser jogador de futebol. Nas categorias de base, existem tantos talentos que é difícil se destacar — disse João Pedro ao canal “Rising Ballers”.
Começo difícil de João Pedro na Inglaterra
João Pedro deixou o Brasil aos 18 anos para jogar no Watford na principal liga de clubes do mundo, mas acabou vivendo o um rebaixamento para a Championship logo na sua primeira temporada na Inglaterra. Depois, os Golden Boys conseguiram um acesso, mas logo na jornada seguinte caíram de novo. No Brighton, a cria do Fluminense vive seu auge na carreira, acumulando não apenas gols, mas também convocações para a seleção brasileira.
— Mudar do Brasil para a Inglaterra aos 18 anos foi difícil, são países muito diferentes. Não consegui falar inglês nos primeiros 6 meses, mas tive minha família comigo. Aprendi muito jogando na Championship, é um jogo muito mais físico. Acho que se você consegue se sair bem nessa liga, você pode se sair bem na Premier League — continuou João Pedro.
O cria de Xerém também deu entrevista exclusiva à PL Brasil assim que se mudou para Brighton, quando falou sobre as expectativas no clube e a adaptação na Inglaterra.
Curiosidades
No fim da entrevista de João Pedro, o brasileiro revelou duas curiosidades:
- Melhores jogadores com quem já jogou: “Vinicius e Rodrygo. Eles são tão bons, a forma como se movem tão rápido e a qualidade que têm.”
- A coisa mais difícil de ser jogador de futebol: “Não levamos uma vida normal. Se eu pudesse ter um dia “normal”, passaria um tempo com minha família — iria ao parque, iria a um restaurante.”