O Everton é uma das equipes que mais gastaram nesta janela de transferências de verão, contratando nomes como Gylfi Sigurdsson, por 45 milhões de libras. Após uma campanha consistente na temporada 2016/2017 (7º colocado e vaga na Liga Europa), os Toffees procuraram reforçar todos os setores do campo para continuarem no pelotão de cima. O retorno de Wayne Rooney e as chegadas de destaques como Davy Klassen, Jordan Pickford e Michael Keane demonstram a ambição do Everton para este ano.
No caso de Sigurdsson, ele passou as últimas três temporadas jogando pelos Swans. Neste período, o meio-campista atuou 131 vezes, com 37 gols e 31 assistências. Protagonista na última campanha, Gylfi foi fundamental para que o Swansea lutasse e sobrevivesse contra a queda para a Championship. Ele marcou 9 vezes e assistiu os companheiros em 13 oportunidades.
O contraste das suas atuações com o resto da equipe, junto ao seu grande poder de decisão, e, principalmente, a iminente saída do camisa 10, Ross Barkley, foram fatores preponderantes para que Ronald Koeman insistisse na contratação do meia.
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Segundo o Squawka, Sigurdsson e Barkley tiveram números com uma certa diferença, considerando que ambos jogam em uma posição similar. O meia inglês teve mais passes do que o islandês. Isso se deve ao estilo de jogo do Everton, um jogo apoiado, de triangulações e infiltrações, fazendo com que ele retorne bastante para iniciar as jogadas.
O que destoa Sigurdsson de Barkley no lado positivo é o alto número de gols: são nove contra cinco. Já nos passes-chave, Barkley fica à frente por dois motivos: era o principal criador de jogadas dos Toffees e, assim, o último passe para a finalização constantemente seriam dele. O outro é que, comparado a Sigurdsson, o inglês não possuía a mesma necessidade de finalizar assiduamente como Gylfi no Swansea, já que este era o principal jogador da equipe galesa.
Olhando para o modelo de jogo do Everton, Koeman poderá encaixá-lo como o meia central do 4-2-3-1, com Rooney fazendo o papel de centroavante.
O terceiro colocado em assistências na temporada passada poderá ocupar uma faixa de campo com a qual sempre esteve habituado em sua carreira. Jogará à frente dos volantes, sendo fundamental para essa conexão entre o meio-campo e o ataque.
O islandês terá uma boa disputa nessa posição com o recém-contratado Davy Klassen, um dos destaques do Ajax na temporada passada.
A qualidade em seus chutes de fora da área e seus bons números de gols para um meia podem pesar na escolha do treinador holandês. Além disso, a sua especialidade nas bolas paradas pode ser o trunfo para que Sigurdsson ganhe a disputa contra Klassen pela titularidade.
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Quem sabe Koeman surpreenda e coloque os dois juntos em certas partidas em que precisar de maior manutenção e cadência da posse de bola?
Após a saída de Romelu Lukaku, Sigurdsson chega para municiar o ataque e deixar a sua marca sempre que tiver a oportunidade. Mesmo por um alto valor, o islandês tem tudo para ser um dos protagonistas dos azuis de Liverpool.
O investimento nele aparenta ser um consenso entre a torcida, que aspira ver sua equipe brigando novamente na parte de cima da tabela. Sem sombra de dúvidas, Sigurdsson tem tudo para ser uma das melhores contratações do futebol inglês.