Na temporada passada, nós vimos praticamente dois times diferentes do Swansea City. No primeiro turno, apenas três vitórias nas 19 partidas disputadas. O rebaixamento parecia certo. Mas no segundo turno, o técnico Paul Clement assumiu o time e conseguiu 29 pontos nas últimas 19 partidas – em um aproveitamento que, se repetido nos dois turnos, deixaria a equipe na oitava colocação. Leia o guia do Swansea na Premier League 2017/2018.
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Por isso, é difícil prever como será o desempenho do Swansea nessa temporada. O técnico ainda é Paul Clement, mas não sabemos até que ponto a reação do time na última Premier League não era relacionada também à pressão pelo resultado.
Outro ponto essencial para a campanha dos Swans é Gylfi Sigurdsson. O meia islandês é alvo do Everton, especialmente, e existe a real possibilidade de transferência. O jogador é peça fundamental no time e o desempenho do Swansea passa pela permanência ou não de Sigurdsson. E a tendência é mesmo que ele deixe a equipe em breve.
Como era de se esperar, a janela de transferências do Swansea foi feita mais de preocupação com perder peças importantes do que de trazer grandes reforços. Não vejo o Swansea conseguindo repor Sigurdsson à altura caso o meio-campista realmente deixe a equipe. Fernando Llorente também precisa ser preservado, já que especula-se que ele possa ser um alvo do Chelsea (trabalhou com Conte na Juventus).
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Dos nomes que chegaram, o de Tammy Abraham é o mais interessante. O jogador, emprestado pelo Chelsea, teve um desempenho ótimo no Bristol City na última temporada e integra as seleções de base da Inglaterra. Pode ser uma ótima alternativa no ataque dos Swans nessa temporada.
Desde que subiu para a Premier League na temporada 2010/2011, o Swansea tem feito campanhas bastante sólidas. A 15ª colocação na temporada passada foi a exceção (e a pior colocação dos Swans na história da Premier League), e muito disso se deve ao péssimo desempenho na primeira metade do campeonato.
Nesta temporada, o Swansea deve ser um meio termo dessa montanha-russa que foi em 2016/2017: não deve ir tão mal quanto foi no primeiro turno, mas também não deve ir tão bem quanto foi no segundo. Pelo que jogou o time de Paul Clement na segunda metade da última Premier League e pelos indícios da pré-temporada, uma campanha de meio de tabela é o mais provável.
VEM
Roque Mesa (Las Palmas, £11m), Tammy Abraham (Chelsea, empréstimo) e Erwin Mulder (Heerenveen, free-agent).
VAI
Jack Cork (Burnley, £8m), Bafetimbi Gomis (Galatasaray, não revelado), Borja Bastón (Málaga, empréstimo), Jordi Amat (Real Betis, empréstimo), Gerhard Tremmel (dispensado), Modou Barrow (Reading, £1.5m), Marvin Emnes (dispensado), Franck Tabanou (Guingamp, free-agent), Josh Vickers (Lincoln City, free-agent), Liam Edwards (Hull City, free-agent), Daniel James (Shrewsbury Town, empréstimo), Liam Shephard (Peterborough United, free-agent), Keston Davies (Yeovil Town, empréstimo), Connor Roberts (Middlesbrough, empréstimo) e Alex Samuel (Stevenage, free-agent).
AMISTOSOS
- 12/Julho: Barnet (fora) 1-0;
- 15/Julho: Philadelphia Union (fora) 2-2;
- 19/Julho: Richmond Kickers (fora) 1-2;
- 22/Julho: North Carolina (fora) 0-0;
- 29/Julho: Birmingham City (fora) 0-2;
- 05/Agosto: Sampdoria (casa) 4-0.
TIME-BASE
- Fabianski; Naughton, Fernández, Mawson, Olsson; Mesa, Carroll, Fer; Ayew, Abraham, Llorente.
PALPITES
- Felipe Altarugio (PL Brasil): meio de tabela.
- Victor Canedo (GloboEsporte): briga para não cair.