Confira o mais completo guia do Manchester United Premier League temporada 2018/2019, produzido pela equipe da PL Brasil:
O Manchester United vai brigar pelo título da Premier League. Tão unânime quanto essa expectativa a cada início de temporada é a sensação de que, mais uma vez, os Red Devils poderiam ter ido além da briga.
Na temporada 2017/18, a segunda colocação confirmou um Manchester, como um todo, melhor em relação à temporada 2016/17. Mas guardada a excepcional e indiscutível Premier League que fez o rival City, ficou evidente a falta de gás ao United para brigar até o fim pela taça.
“Gás” é uma espécie de codinome para um excesso de pragmatismo da equipe em diversas partidas contra adversários tecnicamente piores, além da falta de um time-base consolidado capaz de oferecer entrosamento à equipe.
Pelo poder financeiro e por se tratar de um time tradicionalmente agressivo nas janelas de transferências, dá para afirmar que o United se reforçou menos do que deveria.
A improvisação de Ashley Young na lateral esquerda e a consequente falta de uma peça regular no setor, por exemplo, é uma lacuna simbólica de um United, ainda, incompleto.
Além da ala esquerda, reforços pontuais e prontos para serem titulares seriam bem-vindos para o ataque e, principalmente, para a zaga. Com a contratação de Fred, que tem tudo para ser a redenção brasileira no United, o meio-campo é, pelo menos na teoria, o setor menos carente da equipe.
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O Manchester United está longe de ter um time ruim, mas faltam boas contratações para um elenco suficientemente bom. Este consenso, inclusive, foi, mais de uma vez, criticado e expressado entrelinhas pelo próprio José Mourinho durante as coletivas de pré-temporada.
Portanto, apesar do pragmatismo característico e criticável de suas equipes, foi ele quem manteve e deve manter o United na briga pelo título.
Mas que, mais uma vez, fizesse o que precisasse, na verdade, contratasse o que devia contratar, poderia ter uma expectativa além de só brigar pelo título.
Quem saiu?
Michael Carrick (aposentadoria), Joe Riley (Bradford City, não revelado), Dean Henderson (Sheffield United, empréstimo), Sam Johnstone (West Bromwich Albion, £6.5m), Daley Blind (Ajax, £14.2m), Matty Willock (St. Mirren, empréstimo), Cameron Borthwick-Jackson (Scunthorpe United, empréstimo), Joel Pereira (Vitória Setúbal, empréstimo), Axel Tuanzebe (Aston Villa, empréstimo), Timothy Fosu-Mensah (Fulham, empréstimo), James Wilson (Aberdeen, empréstimo)
Quem chegou?
Fred (Shakhtar Donetsk, £55m), Diogo Dalot (Porto, £19m), Lee Grant (Stoke City, £1.5m)
Destaque – David de Gea
Não há como falar de Manchester United sem falar de David de Gea. O arqueiro, mesmo num elenco que conta com nomes como Paul Pogba e Alexis Sánchez, é o destaque da equipe, muito em função da regularidade que apresenta sob as traves do United.
Em meio a um sistema defensivo criticado, de Gea é, cada vez mais, um pilar, ou melhor, uma muralha que contribui diretamente para os bons números da defesa: na Premier League passada, por exemplo, somente o Manchester City foi menos vazado do que o United e, mesmo assim, por um gol: 27 do rival contra 28 da equipe de Old Trafford.
Fique de olho – Diogo Dalot
Diogo Dalot, segunda contratação do United para a temporada, de apenas 19 anos, é inteligente e tem muita capacidade de entendimento da sua posição.
Aparece muito bem no momento ofensivo. Não é daqueles laterais que se destacam pelo aspecto físico, mas pela qualidade das suas ações e da sua dinâmica em campo.
Posição na última temporada da PL
2º lugar
Títulos do Campeonato Inglês
20 títulos
Time-base do Manchester United
4-3-3 – de Gea; Valencia, Smalling, Baily, Young; Matić, Fred, Pogba; Sánchez, Lingard, Lukaku
Palpites
- Leandro Colombo (PL Brasil): briga pelo título
- Rafael Oliveira (ESPN): briga pelo título
- Manchester United Brasil: briga por Champions League
Guia do Manchester United Premier League temporada 2018/2019
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