A PL Brasil apresenta abaixo o guia da Premier League do West Ham 2019/2020.
A última temporada para os torcedores do West Ham não tem muitos motivos para ser lembrada. O clube investiu bastante para buscar a vaga na Europa League e não parecia que iria alcançar.
E não alcançou. Mesmo com as chegadas de Felipe Anderson, Fabián Balbuena e Jack Wilshere, os Hammers não conseguiram ficar na zona de classificação para competições continentais.
Durante a Premier League a sensação era que o West Ham estava como um coadjuvante. A equipe obteve um desempenho mediano que rendeu o meio da tabela de classificação (10º lugar) com 52 pontos e apenas 45,5% de aproveitamento. Uma estatística que justifica em partes esse desempenho é que o West Ham foi o terceiro pior time em clean sheets, tendo ficado apenas sete partidas sem sofrer gols.
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Ou seja, para alçar voos mais altos na temporada 2019/20, Manuel Pellegrini terá que arrumar a defesa. A situação da última temporada não chegou a ser gritante por conta de Declan Rice, um dos principais destaques do clube há algumas temporadas. O jovem jogador inglês foi mais uma vez fundamental para o West Ham e sua permanência é tida como uma das principais forças do clube para essa temporada 19/20.
Com as chegadas de Sébastien Haller, vindo do Eintracht Frankfurt, e de Pablo Fornals, do Villarreal, o elenco do West Ham se encorpa. É possível sim dizer que os Hammers melhoram para a temporada 19/20. Principalmente para os setores de meio-campo e ataque.
O clube se movimentou bem na janela de transferências, com o foco em diminuir o elenco e contratar atletas de forma precisa, atendendo a algumas necessidades pontuais da equipe.
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Os reforços Haller e Fornals e a volta de Andriy Yarmolenko, recuperado de lesão, dão a Pellegrini peças importantes e novas para que possa ocorrer uma variabilidade tática e comportamental nos jogos da equipe. Várias combinações no ataque e no meio-campo podem ser feitas com o atual elenco a disposição.
A equipe deve atuar em um 4-3-3 com a presença de três meio-campistas que dominam o setor. Fornals, Declan Rice, Mark Noble, Jack Wilshere e Carlos Sánchez dão muitas opções para Pellegrini montar um meio-campo com as características que ele desejar. Uma formação com uma linha de quatro meio-campistas também pode acontecer em certos jogos, aproveitando a força de Michail Antonio pelo corredor.
Na última linha, no ataque, a tendência é que Pellegrini utilize Haller centralizado buscando abrir espaços e construir, para que Manuel Lanzini, Yarmolenko e Felipe Anderson possam aparecer ainda mais próximos ao gol.
Apesar de Haller saber jogar de forma solitária no último terço, a aproximação entre as habilidosas peças ofensivas do West Ham com o atacante francês pode ser fundamental para o sucesso da equipe no ano.
Durante a pré-temporada os Hammers enfrentaram clubes de todos os níveis, indo desde o fortíssimo Manchester City até o singelo Altach, da Áustria. Manuel Pellegrini também trabalhou outras opções táticas para que sua segunda temporada no comando da equipe consiga alcançar seu principal objetivo: voltar às competições europeias, algo que não acontece desde 2016/17.
Informações gerais
- Estádio: London Stadium;
- Cidade: Londres;
- Posição na última Premier League: 10º lugar;
- Títulos do Campeonato Inglês: nenhum;
- Rival: Millwall;
- Apelidos: Hammers, Irons.
Vai e Vem
VAI: Marko Arnautovic (Shanghai SIPG, £22.4m), Edimilson Fernandes (Mainz, £8m), Pedro Obiang (Sassuolo, £7.2m), Lucas Pérez (Alavés, £2m), Adrian (dispensado), Andy Carroll (dispensado), Samir Nasri (Anderlecht, dispensado), Sam Byram (Norwich City, £750k), Marcus Browne (Middlesbrough, £500k).
VEM: Sébastien Haller (Eintracht Frankfurt, £40.7m), Pablo Fornals (Villarreal, £24m), Albian Ajeti (Basel, £8m), Roberto (Espanyol, free-agent), David Martin (Millwall, free-agent), Gonçalo Cardoso (Boavista).
Jogador destaque
Depois de receber o prêmio de melhor jogador do clube na última temporada, Declan Rice é uma sensação do futebol inglês que impressiona a todos que assistem às partidas dos Hammers. Nascido em Kingston upon Thames, Rice começou a carreira nas categorias de base do Chelsea e, depois de oito anos nos Blues, decidiu trocar o azul pelo vinho.
Chegou ao West Ham em 2014 e, no ano seguinte, já recebeu chances nos profissionais. Desde então, sua carreira começou a ser muito bem construída, chegando a alcançar a titularidade da seleção inglesa com apenas 20 anos.
Nos Hammers, Rice sustenta o meio-campo com a maior de suas inúmeras qualidades: as interceptações. O jovem inglês controla o setor com desarmes e roubos de bola precisos. Além disso, ajuda na transição ofensiva distribuindo e construindo inicialmente as jogadas.
Fique de olho
Manuel Pellegrini foi ao mercado para aumentar as hipóteses ofensivas do West Ham e a chegada de Sébastien Haller por um valor recorde na história do clube (45 milhões de libras) contribui e muito para isso. O francês é uma proposta ousada e muito bem observada pelos Hammers.
Haller formou um dos melhores trios ofensivos da Europa com Luka Jović e Ante Rebić no Eintracht Frankfurt. Na última edição da Bundesliga o atacante participou de 24 gols (nove assistências e 15 gols marcados), tendo jogado 29 vezes.
O francês oferece aos Hammers um atacante que consegue segurar a bola e criar espaços. Além disso, gosta de participar do jogo vindo de trás e sabe muito bem se movimentar na última linha de ataque, gerando situações claras de gol. O que com Fornals e Lanzini pode ser fatal para o adversário.
Time-base
4-1-2-3: Fabiański; Johnson, Balbuena, Diop, Cresswell; Rice; Wilshere (Noble), Fornals; Felipe Anderson, Haller, Lanzini. Técnico: Manuel Pellegrini.
Palpites
- Emanuel Vargas (PL Brasil): briga por vaga na Europa League;
- Bruno Formiga (Esporte Interativo): briga por vaga na Europa League;
- Arnaldo Ribeiro (ESPN): meio de tabela;
- Renato Senise (Rede TV): briga por vaga na Europa League;
- West Ham Brasil: briga por vaga na Europa League.