Antonio Conte é um dos técnicos italianos mais laureados da história recente e foi mais um que “bateu cabeça” no Tottenham nos últimos anos. Ele deixou o time no meio da temporada passada após polêmicas com críticas efusivas aos jogadores e ao próprio clube.
Atualmente sem emprego, o treinador concedeu entrevista ao programa “Belve”, na emissora italiana “Rai” e falou sobre arrependimentos e até cavou vaga em dois gigantes italianos: Napoli e Roma.
Conte de volta à Itália?
O ex-treinador da Juventus, Inter e da seleção italiana não se esquivou das perguntas da apresentadora Francesca Fagnani, que logo disparou: “Gostaria de treinar o Napoli ou a Roma?”.
— São dois lugares que gostaria de viver devido à paixão que expressam. Espero que um dia haja a possibilidade de ter essa experiência – disse o treinador.
Nos últimos dias, Conte esteve perto do Napoli – como sucessor de Rudi Garcia – mas no final optou por não aceitar o cargo nesse momento. Ele explica que “não aceita equipes em andamento” (durante a temporada), porque foram formadas sem ele.
A entrevista, que irá ao ar por completo na terça-feira (17), ainda promete respostas sobre um possível contato com a Roma, que atualmente é dirigida por José Mourinho, mas vive momento inconstante na Serie A.
Arrependimento de Conte
O ex-treinador do Tottenham pouco falou sobre suas passagens no futebol inglês, principalmente pelo fato da entrevista ser para um canal italiano. Mas falou sobre um arrependimento que envolve ter saído da Serie A.
— O que mais me arrependo é a despedida da Juventus após três anos. Quando, até mesmo nas coisas pequenas, você vê grandes problemas… Decidi partir – afirmou o técnico.
Ídolo da Juventus como jogador, o ex-meia assumiu o time de Turim em 2011 e deixou o cargo em 2014, com três títulos italianos seguidos conquistados. Ele deixou a equipe para assumir a seleção italiana logo após a Copa do Mundo de 2014.
Sem grande sucesso na seleção, foi para o Chelsea em 2016 e, em dois anos na Inglaterra, foi campeão da Premier League e da FA Cup. Foram outros dois anos de volta na Itália, onde foi campeão da Serie A com a Inter, antes de rumar a Londres novamente.
No Tottenham, no entanto, teve seu trabalho com os piores resultados desde 2010: 59,3%. Não é uma média ruim, mas contrasta com os mais de 67% que teve na Juventus, Inter, Chelsea e seleção italiana.