Muito além de Wrexham e Deadpool: como Ryan Reynolds acumulou fortuna bilionária

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Qualquer fã de cinema conhece o ator Ryan Reynolds, uma estrela de Hollywood que se popularizou ao protagonizar o filme “Deadpool”. Recentemente, Reynolds também virou uma personalidade do futebol, ao comprar com o também ator Rob McElhenney o Wrexham AFC, time galês que subiu recentemente da quinta para a quarta divisão da Inglaterra.

Reynolds e McElhenney pagaram 2 milhões de libras (na época, R$ 15 milhões) no início de 2021 para comprar o Wrexham. Um valor que só é acessível ao ator por conta de sua fortuna milionária, estimada em 350 milhões de dólares (cerca de R$1,7 bilhão na cotação atual), segundo o portal “Celebrity Net Worth”.

Mas se engana quem pensa que Reynolds tira toda a sua renda do seu trabalho principal, embora este seja o responsável pela maior parte dela. Entenda do que é composta a fortuna do coproprietário do agora famoso clube de futebol.

1. Cinema: Deadpool e outros filmes

Claro que os filmes em que participa rendem os valores mais chamativas do patrimônio do canadense. Reynolds estrelou filmes com bilheterias muito expressivas, como “Deadpool” (780 milhões de dólares), “Deadpool 2” (785 milhões de dólares) e “Detetive Pikachu” (433 milhões de dólares).

“O Projeto Adam”, “Free Guy” e “Alerta Vermelho” foram outras produções de destaque, todas lançadas entre 2021 e 2022 com o ator como protagonista.

2. Fabricante de gim

Mas o lado empresarial também é importante para Ryan Reynolds. O canadense comprou em 2018 a marca de bebidas Aviation American Gin, que inclusive fechou acordos de patrocínio com o Wrexham. Dois anos após a aquisição, ele negociou a empresa em um acordo que rendeu 335 milhões de dólares adiantados e pode chegar a 610 milhões de dólares, segundo o jornal “As”.

3. Agora, o Wrexham

O próprio clube galês adquirido pelo ator deve logo entrar na lista de empreendimentos lucrativos. Embora ainda dê prejuízo, o Wrexham deve ter as finanças impulsionadas pelo acesso, além de ter chegado na atual temporada à quarta fase da FA Cup — foi eliminado no replay para o Sheffield United, da Championship.

Fora de campo, os resultados são mais expressivos. O Wrexham fechou, por exemplo, um acordo com o TikTok para ser o patrocinador master do clube. Isso fora a série de televisão que os donos produzem em parceria com a FX sobre os bastidores do clube, que ficou famosa no mundo inteiro e aqui no Brasil é transmitida pela Star+. Os efeitos da popularização do clube através da série, inclusive, ainda não entraram no último balanço divulgado porque o show estreou em outubro do ano passado.

Além disso, Reynolds tem provado que a conexão com a pequena comunidade vai além do lucro. Ao fim da partida que decretou o título e o acesso do Wrexham, que foi seguida por uma invasão dos torcedores ao gramado, o coproprietário exaltou a ligação com a cidade de 61 mil habitantes.

— Não sei se consigo processar o que aconteceu hoje. Ainda estou sem palavras. Algo que sempre passa pela minha cabeça é que no começo as pessoas perguntavam “por que vocês escolheram o Wrexham?”. O que está acontecendo exatamente agora é a resposta — disse Ryan Reynolds.

Diogo Magri
Diogo Magri

Jornalista nascido em Campinas, morador de São Paulo e formado pela ECA-USP. Subcoordenador da PL Brasil desde 2023. Cobri Copa América, Copa do Mundo e Olimpíadas no EL PAÍS, eleições nacionais na Revista Veja e fui editor de conteúdo nas redes sociais do Futebol Globo CBN.

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