Ex-Arsenal e dono de recorde na seleção, Walcott se aposenta do futebol

5 minutos de leitura

Um dos jogadores icônicos da Premier League nas últimas décadas, o atacante Theo Walcott anunciou nesta sexta-feira (18) a sua aposentadoria do futebol. O ex-jogador do Arsenal e da seleção inglesa havia completado 34 anos em março.

Walcott disse que tinha ofertas para continuar jogando, mas que pareceu certo encerrar onde começou. Ele foi revelado pelas categorias de base do Southampton e voltou ao clube em 2020.

Eterna promessa no Arsenal?

O atacante era conhecido por sua velocidade impressionante e encerra uma carreira de 18 anos, na qual representou Southampton, Arsenal e Everton. Ele marcou 80 gols em 397 partidas na Premier League.

Walcott Arsenal Wenger
Foto: Icon Sport

Ele foi contratado aos 16 anos pelos Gunners e atingiu status de promessa mundial em 2006. No clube Londrino, venceu os cinco títulos da sua carreira: três FA Cups e duas Supercopas da Inglaterra.

Teve temporadas de “quase”, como entre 2010 e 2013. Nesse período, somou 61 participações em gols em três anos na Premier League, incluindo a promissora temporada 2012/13, com 14 gols e 12 assistências.

Walcott tem recorde na seleção inglesa

No cenário internacional, o atacante conquistou 47 convocações para a seleção da Inglaterra e marcou oito gols. Notavelmente, ele foi convocado pelos Três Leões para a Copa do Mundo de 2006 com apenas 17 anos.

Foto: Icon Sport

Ele também se tornou o jogador mais jovem de seu país a atuar pela seleção principal ao jogar em uma vitória amistosa por 3 a 1 contra a Hungria em maio de 2006, aos 17 anos e 75 dias.

Ele não esteve na Copa do Mundo de 2010, mas fez parte da equipe na Eurocopa de 2012. O atacante também perdeu o Mundial no Brasil, desta vez por conta de uma lesão ligamentar.

Os agradecimentos depois da aposentadoria

Walcott ressaltou que “compartilhou o campo de futebol com tantos jogadores incríveis” e que criou memórias inesquecíveis. Se mostrou grato pelo apoio que recebeu durante a carreira.

— Gostaria de agradecer a todos os treinadores com quem trabalhei, especialmente ao Harry (Redknapp) por me dar o começo e ao Arsene (Wenger) por ter confiado e me apoiado quando entrei no clube (Arsenal) com apenas 16 anos.

Guilherme Ramos
Guilherme Ramos

Jornalista pela UNESP. Escrevi um livro sobre tática no futebol e sou repórter da PL Brasil. Já passei por Total Football Analysis, Esporte News Mundo, Jumper Brasil e TechTudo.

Contato: [email protected]