Faltam seis meses para Estêvão Willian chegar à maioridade e poder ir para o Chelsea, que o comprou do Palmeiras por 61,5 milhões de euros (aproximadamente R$ 358 milhões).
O jovem brasileiro já se prepara para ingressar na Premier League, pois sabe da exigência física e técnica que a liga exige. Para isso, tem trabalhado para melhorar em alguns quesitos que precisam de aprimoramento, conforme contou em nova entrevista à revista “Placar”.
— Acho que [tenho melhorado] mais nas tomadas de decisão. Saber a hora de dar um passe, a hora de driblar… antes eu queria driblar mais e os adversários acabavam sendo mais fortes, ganhando no corpo, e por ser mais fraco perdia na força. Agora, estou tentando ter mais discernimento de ir, de não ir. De driblar, de não driblar. Acho que foi uma parte que agregou bastante ao meu futebol.
A joia palmeirense também analisou as dificuldades que enfrentará para se manter no topo, ainda mais num clube gigante como o Chelsea.
— Se manter bem e continuar bem é uma das partes mais difíceis que tem porque se você tiver um declínio, errar uma coisinha já acaba baixando bastante. Acho que treinar todos os dias, às vezes não está querendo treinar, acorda mal sabendo que tem que dar o máximo no treino acaba sendo difícil, mas quem sonhou estar no topo não deixa isso cair.
Estêvão “dispensa” comparações com Messi
Estêvão surgiu na base do Cruzeiro e desde lá, com oito anos de idade, já era apelidado de “Messinho“. Ele revelou que não gosta das comparações com Lionel Messi, não porque não goste do craque argentino, mas porque quer ser reconhecido por seu próprio nome.
— Não fui nem eu quem criou isso [de Messinho], foi a mídia. E é algo que eu não gostava para ser sincero. Uma coisa que tento é ser eu. Eu sou o Estêvão, estou construindo a minha carreira, o meu futebol e a minha história. Fico muito feliz pelo reconhecimento, mas é uma coisa que eu não gostava. Estou tentando me desvincular disso cada vez mais. Já desvinculou bastante e espero que isso acabe de vez.