‘Precisa’ de R$ 637 milhões: Dono do Chelsea visita chefão e usa tática antiga para tentar vender duas estrelas

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O dono do Chelsea, Todd Boehly, visitou recentemente a Arábia Saudita. A viagem, que já rendeu frutos para o time da Premier League no passado, pode voltar a ajudar os londrinos a vender jogadores e “fugir” dos problemas financeiros.

Segundo o jornal inglês “Telegraph”, houve um encontro com o ministro dos esportes do país e o diretor de futebol da Liga Saudita Profissional, Michael Emenalo, e o objetivo da visita não foi confirmado. Ainda assim, especula-se que Boehly planeja vender jogadores como Lukaku e
Kepa Arrizabalaga
para arrecadar fundos.

Histórico do Chelsea na Arábia Saudita

Boehly conseguiu evitar problemas financeiros no início da temporada passada justamente com uma boa relação com o mercado saudita ao negociar as transferências de Kalidou Koulibaly e Edouard Mendy para o Al-Hilal.

O bilionário americano também tentou enviar Romelu Lukaku para a Arábia Saudita na ocasião, mas o jogador recusou a proposta e acabou na Roma por empréstimo.

lukaku chelsea
Foto: Icon sport

Segundo o “Telegraph”, o Chelsea tentará novamente vender Lukaku neste verão. O atacante belga tem uma cláusula de rescisão de 37 milhões de libras em seu contrato, mas apesar do sucesso na Roma, o clube italiano pode ter dificuldade em pagar a quantia e atender às exigências salariais do jogador.

Outro jogador que os Blues tentam vender é o goleiro Kepa Arrizabalaga, emprestado ao Real Madrid. O alto salário do jogador limita o número de clubes interessados em sua contratação.

Raheem Sterling, que ignorou uma oferta da Arábia Saudita no ano passado, no entanto, segue comprometido com o Chelsea e é titular absoluto. O interesse do clube na estrela do Athletic Bilbao, Nico Williams, que joga na mesma posição de Sterling, pode gerar novos cenários no mercado.

Os negócios de Boehly com os sauditas

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(Foto: Icon Sport)

Outros jogadores que os Blues podem colocar na lista para arrecadar lucros são Marc Cucurella, Armando Broja e Trevoh Chalobah. O futuro de Conor Gallagher, alvo do Tottenham, também é incerto.

Boehly, apesar de ter se afastado da administração do Chelsea, mantém o mesmo poder que assumiu após comprar o clube. A empresa Clearlake Capital, que administra o fundo do Chelsea, possui 61,5% das ações e direitos de voto do clube, enquanto os 38,5% restantes são divididos entre Boehly e os empresários Hansjorg Wyss e Mark Walter.

Além dos jogadores, o Chelsea também negocia com a Riyadh Air para se tornar a nova patrocinadora principal da camisa do clube. Alguns rivais dos Blues acreditam que o clube precisa levantar pelo menos 100 milhões de libras (R$ 637 milhões) em vendas de jogadores até dia 30 de junho para se adequar às regras do Fair Play Financeiro da Premier League, algo que os Blues negam.

Guilherme Ramos
Guilherme Ramos

Jornalista pela UNESP. Escrevi um livro sobre tática no futebol e sou repórter da PL Brasil. Já passei por Total Football Analysis, Esporte News Mundo, Jumper Brasil e TechTudo.

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