A chegada de Gabriel Jesus no Arsenal não chegou a chocar ninguém. Mas não pelo fato de que já se especulava a chegada do camisa 9 da Seleção Brasileira no Arsenal.
Mas, sim, pelo fato do Manchester City ter contratado a jovem estrela norueguesa do Borussia Dortmund, Erling Haaland. Então, obviamente, Jesus ficaria a sombra do novo atacante, assim como quando chegou, sendo substituto direto do argentino ídolo do City, Kün Aguero.
Dessa forma, a saída de Gabriel Jesus, buscando minutagem nos campos da Premier League para chegar voando na Copa do Mundo do Catar, que será pela primeira vez em novembro, no meio da temporada, fazia muito sentido.
Quando o Arsenal anunciou seu novo camisa 9, Gabriel Jesus, todos viram como uma nova oportunidade e o ex-City não decepcionou nas primeiras apresentações.
Gabriel Jesus no Arsenal
Recém-chegado aos Gunners, Gabriel Jesus no Arsenal já soma cinco partida, tendo um total de seis gols e três assistências. Inclusive, no jogo deste sábado (13), o camisa 9 participou de todos os gols da goleada por 4 x 2 sobre o Leicester City, anotando por duas vezes e dando duas assistências.
Assim, o ex-Palmeiras vem sendo o maior destaque da Inglaterra neste início de temporada, até mais que o contratado para o seu lugar no Manchester City, Haaland. Inclusive, a ESPN inglesa deu nota 10 para a atuação do brasileiro, obviamente eleito o MVP do jogo.
“Jogo impressionante. O brasileiro estava impossível”, destacou a ESPN inglesa, que reforçou: “Foi o foco do ataque do Arsenal e todos os companheiros o buscavam durante todo o jogo. O atacante internacional brasileiro não deu um passo em falso desde sua chegada do Manchester City”, postou o The Sun.
Por fim, o brasileiro concedeu entrevista ao repórter brasileiro João Castelo-Branco, da ESPN brasileira. Dessa forma, falou sobre sua atuação e o novo momento vivido na Inglaterra.
“Eu sou um felizardo, um abençoado, por ter a característica de jogar nas três posições da frente. e até mesmo como um segundo atacante com um outro (camisa) 9. Feliz de ter essa versatilidade, poder… óbvio que pelas circunstâncias que aconteceram pós-Copa, acabou que na seleção comecei a jogar mais na ponta, no City também. então, é normal o jogador pegar e pensar que não dá para jogar de 9, que é ponta. e eu, por muito tempo, fiquei com essa cabeça. mas, agora, tenho a cabeça diferente, acredito muito mais em mim. voltei a sorrir, a ter confiança jogando”.