Por que contrato de Matheus Cunha pode ajudar Arsenal, Liverpool e rivais

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Matheus Cunha é possivelmente o principal brasileiro na atual temporada da Premier League, com 12 gols marcados. Sem sua ajuda, o Wolverhampton poderia estar em situação ainda pior.

O atacante foi alvo de diversos clubes no mercado de transferências nos últimos meses, incluindo Liverpool e Arsenal, e deve sair no fim da temporada.

O contrato de Matheus Cunha no Wolverhampton

Um dos principais movimentos dos Wovles no mercado foi garantir um novo contrato para o brasileiro. Agora, Matheus tem vínculo até 2029 no clube.

No entanto, parece quase inevitável que o fim da estadia do atacante em Molineux chegue no verão. Cunha tem uma cláusula de rescisão incluída em seu novo contrato, avaliada em torno de 62,5 milhões de libras, que pode ser prejudicial ao clube, segundo o jornalista Liam Keen.

Matheus Cunha pelo Wolverhampton
Matheus Cunha pelo Wolverhampton (Foto: Imago)

— Neste momento, não acreditamos que haja quaisquer adicionais, nada extra a esse acordo. Será uma cláusula de rescisão bastante direta de 62,5 milhões de libras — disse o repórter no podcast “E&S Wolves”.

“Como dissemos anteriormente, não é uma cláusula de rescisão por rebaixamento, é apenas uma cláusula de rescisão padrão que esperamos que seja acionada e ele sairá no verão”, disse o jornalista.

Inicialmente, cláusulas de rescisão como essas tendem a ser pagas integralmente, o que significaria um incentivo para alguns clubes oferecerem mais do que o valor da cláusula para que pudessem pagar em parcelas, para ter um prazo de pagamento mais adequado com o PSR.

No entanto, segundo Keen, não é o caso da cláusula do contrato de Matheus Cunha com os Wolves, o que apenas facilitaria a contratação do brasileiro.

Matheus Cunha em ação nos Wolves na Premier League
Matheus Cunha em ação nos Wolves na Premier League (Foto: Every Second Media/Imago)

— Eu verifiquei isso, e não é o caso com este acordo, então esses 62,5 milhões de libras não serão pagos adiantados, haverá uma parte disso, mas haverá partes que serão parcelados — afirmou.

“Já está escrito no contrato, então um clube poderia vir aos Wolves e dizer: ‘Pagaremos os 62,5 milhões, mas queremos negociar os termos de pagamento’”, continuou. O clube, claro, tem direito de negociar o meio de pagamento, mas não o valor.

Dessa forma, o Wolverhampton não está apenas à beira de perder seu principal jogador, mas também não receberá uma injeção de dinheiro imediata com a venda para se reforçar.

Guilherme Ramos
Guilherme Ramos

Jornalista pela UNESP. Escrevi um livro sobre tática no futebol e sou repórter da PL Brasil. Já passei por Total Football Analysis, Esporte News Mundo, Jumper Brasil e TechTudo.

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