Grupo City: quais são os clubes dos donos de Manchester City e Bahia

Fundado em 2013, o City Football Group é uma empresa criada para administrar uma rede de clubes ao redor do mundo. A cadeia de times é gerida pelo Abu Dhabi Group e fundada por Mansour bin Zayed Al Nahyan. Atualmente é presidida por Khaldoon Al Mubarak. O time matriz da companhia é o Manchester City, que foi comprado por proprietários dos Emirados Árabes em 2008. Recentemente, no Brasil, o City group adquiriu o Bahia.

O grupo cresceu e o clube inglês virou uma máquina de ganhar títulos, conquistando 15 taças, sendo seis de Premier League. Em 2013, a empresa adquiriu 80% das ações do New York FC, dos Estados Unidos. Assim, a identidade visual do Grupo City cresceu, com o escudo em azul claro, junto dos patrocinadores dos Emirados Árabes.

Caso Yan Couto

Um dos recentes cases de sucesso do Grupo City é Yan Couto, comprado pelo Manchester City quando ainda estava na base do Coritiba, em 2020, e emprestado ao Girona da Espanha.

O lateral-direito nem precisou atuar pelo clube inglês e, ainda atuando pelo Girona, foi convocado por Fernando Diniz para Seleção brasileira.

Os clubes do City Group (Grupo City)

  1. Manchester City (Inglaterra)
  2. New York City (Estados Unidos)
  3. Melbourne City (Austrália)
  4. Mumbai City FC (Índia)
  5. Lommel SK (Bélgica)
  6. ESTAC Troyes, (França)
  7. Montevideo City Torque (Uruguai)
  8. Yokohama Marinos (Japão)
  9. Girona (Espanha)
  10. Sichuan Jiniu (China)
  11. Palermo (Itália)
  12. Bolívar (Bolívia)
  13. Vannes (França)
  14. Bahia (Brasil)

Crescimento

Meses após comprar o New York, o Melbourne Heart, da Austrália, se tornou um novo membro do City Football Group. A empresa investiu US$ 12 milhões (R$ 59,88 milhões) por 100% do controle do time da Oceania, que passou a utilizar o azul claro ao invés do vermelho e branco tradicional, além de ganhar um novo escudo para o clube.

No ano seguinte, o Yokohama Marinos, do Japão, teve 20% de suas ações compradas pelo Grupo City. Depois, em 2017, o primeiro clube europeu fora da Inglaterra foi adquirido pela empresa: o Girona, da Espanha, que teve 44% de suas ações adquiridas pelo City Football Group.

Em 2019, o Grupo City comprou 28% do Sichuan Jiuniu, da chima, e 65% do Mumbai City, da Índia. No ano seguinte, outros dois clubes tiveram 100% de suas ações adquiridas: Lommel SK, da Bélgica, e ES Troyes, da França.

Grupo City na América do Sul

O primeiro clube “parceiro” do Grupo City na América do Sul foi o maior campeão boliviano, Bolívar, que, em fevereiro de 2021 integrou a lista de clubes envolvidos com a empresa que administra o Manchester City. A ideia é que o time da Bolívia tenha uma das melhores estruturas da América do Sul, com capacidade para 80 jogadores, até o seu centenário, em 2025. O mesmo planejamento foi feito com o Vannes, da França.

Grupo City no Brasil

Quais são os clubes do Grupo City
Foto: Felipe Oliveira / EC Bahia

No dia 4 de maio de 2023, o Bahia oficializou a venda de 90% da SAF para o Grupo City. O conglomerado já tomava decisões no Tricolor desde o final de 2022, quando os sócios aprovaram a compra do clube para a empresa, mas só cinco meses depois que o negócio foi oficializado.

A logomarca e as cores do Grupo City já são exibidas no centro de treinamento do Tricolor. Agora, o escudo do Bahia divide espaço com a logomarca do City Football Group na entrada do CT. A marca da empresa também já pode ser vista nos alambrados que cercam os campos na Cidade Tricolor. Além disso, o clube brasileiro já lançou um uniforme em alusão ao novo dono.

A negociação pela venda da SAF do Bahia foi intermediada pelo empresário Paulo Pitombeira e aprovada pelos sócios do clube no dia 3 de dezembro de 2022. O conglomerado participou ativamente na montagem do elenco do time para a temporada 2023, com o investimento de R$ 80 milhões em compta de jogadores. Outros atletas que pertencem ao grupo foram emprestados ao Tricolor.

O acordo tem o prazo de 90 anos, renovável por períodos adicionais. O Grupo City se comprometeu em investir R$ 1 bilhão no Bahia:

  • Mínimo de R$ 500 milhões para a compra de jogadores;
  • R$ 300 milhões para o pagamento de dívidas;
  • R$ 200 milhões para infraestrutura, categorias de base, capital de giro, entre outros – único item não obrigatório.
Romulo Giacomin
Romulo Giacomin

Formado em Jornalismo na UFOP, passou por Mais Minas, Esporte News Mundo e Estado de Minas. Atualmente, escreve para a Premier League Brasil.