O Manchester City continua no aguardo do veredito sobre as 130 acusações — anteriormente eram 115 — de supostas violações financeiras. A audiência da Premier League encerrou em dezembro, mas o resultado ainda não foi divulgado.
O especialista em finanças Kieran Maguire acredita que uma enorme dedução de pontos ou o rebaixamento são as punições mais prováveis que seriam impostas ao City.
— Provavelmente estaremos olhando para algo na região de 60 a 100 pontos, o que efetivamente garantiria o rebaixamento da Premier League e para as divisões inferiores — declarou Kieran Maguire à “BBC”.
Agora, a “Financial Times” trouxe atualizações sobre as acusações da Premier League. O veículo destaca que o painel independente que julgou o caso não será o responsável pelas possíveis sanções que os Citizens podem receber.
Isso envolveria um processo separado e o veredito pode estar sujeito a apelação pelo City ou pela Premier League.
Ou seja, qualquer potencial sanção que o City possa sofrer se for considerado culpado pode não ser aplicada durante a próxima temporada ou até mesmo depois, segundo a “Financial Times”.

CEO da Premier League volta a falar sobre caso do City
Richard Masters, CEO da Premier League, concedeu entrevista para o “Financial Times” e destacou que o veredito sobre as acusações ao City devem ser divulgados até o final da temporada 2024/25.
O chefe da primeira divisão do futebol inglês não entrou em detalhes sobre o assunto, mas deixou claro que não está preocupado com a possibilidade do caso afetar a reputação da Premier League.
— Não há alternativa feliz para impor as regras. A Premier League sobreviverá ao impacto de tudo isso e passará por isso. Os parceiros de transmissão, torcedores ao redor do mundo, nossos novos patrocinadores têm grande confiança na Premier League.

O City é acusado de não divulgar informações financeiras precisas entre as temporadas 2009/10 e 2017/18, além de não fornecer todos os detalhes sobre o salário do ex-treinador do clube Roberto Mancini.
A Premier League também acusa o City de não fornecer os detalhes completos dos pagamentos aos jogadores entre as temporadas 2010/11 e 2015/16 e por não cooperar com as investigações de 2018 até 2023.